Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 6 de janeiro de 2013

Discernindo os tempos em nossas vidas - Mateus 9:14-17


Pr. Plínio Fernandes
Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 6 de janeiro de 2013
Resumo da mensagem:
Em Mateus 9:14-18, o Evangelho nos diz que os discípulos de João Batista estranhavam o grande contraste que havia entre sua prática religiosa, e a dos discípulos de Jesus. Então perguntaram ao Senhor: Por que jejuamos nós, e os fariseus, e os teus discípulos não jejuam? A resposta de Jesus nos ensina que os exercícios religiosos não devem ser mecânicos e formais, mas exercícios da fé que expressam diante de Deus os movimentos de nossa alma em meio às várias experiências que temos no seu reino. Há tempos de celebrar, e tempos de jejuar, e nossas práticas devem ser fruto do discernimento destes tempos.Meus amados, leiamos Mateus 9:14-18
14 Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes], e teus discípulos não jejuam?
15 Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar.
16 Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura.
17 Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.
Quando os discípulos do profeta João Batista vieram ter com Jesus a perguntar sobre o porquê de seus seguidores não jejuarem, as circunstâncias que estavam vivendo eram bastante adversas. No capítulo 4, versículo 12, Mateus já nos disse que João Batista estava preso; isto aconteceu como retaliação por sua pregação contra os pecados do rei Herodes. João Batista estava preso e não muito tempo depois seria executado. Então os discípulos de João estavam bastante preocupados, tristes e ansiosos.
Por outro lado, Jesus e seus discípulos tinham a liberdade de proclamar as boas notícias de salvação por onde quer que fossem; muitas pessoas estavam sendo alcançadas e entre elas os publicanos, como Mateus, que oferecera a Jesus em grande banquete em sua casa.
Então, os discípulos de João muitas vezes estavam jejuando, enquanto os de Jesus estavam participando de banquetes! Conforme veremos melhor, quando estudarmos o capítulo 11, não somente os discípulos de João, mas até mesmo o grande profeta teve alguma dificuldade para entender o que estava acontecendo. E é nesta situação que eles perguntam a Jesus: Por que jejuamos nós, e os fariseus, e teus discípulos não jejuam?
Nós sabemos que os discípulos de João não eram como os fariseus. Ao contrário, ainda que durante certo tempo eles tenham continuado como outro grupo religioso, eram pessoas aprovadas por Jesus. E o Senhor então lhes responde, mas sem qualquer palavra de censura, através de duas ou três ilustrações: A primeira, a figura do noivo e da noiva.E a segunda, do vinho novo e do pano novo.
Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar. Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.
Não se esqueçam de qual é a intenção de Jesus ao usar estas ilustrações: explicar aos discípulos de João Batista porque os seus discípulos não jejuavam naqueles dias.
Numa festa de casamento, disse o Senhor, não é apropriado que os amigos do noivo fiquem tristes. Ao contrário, eles devem se alegrar com o noivo. Da mesma forma, não é apropriado você tomar um pedaço de pano novo e tentar remendar uma roupa velha. Se você fizer isto, acabará estragando a roupa ainda mais. E também se você quiser colocar vinho novo num odre velho – os odres eram recipientes feitos de couro, para conter líquidos – se você fizer isto, o odre velho vai se romper quando o vinho novo começar a fermentar. Então não faça isto.
Então a resposta de Jesus é esta: “Assim como estas não são coisas adequadas, não é apropriado que os meus discípulos jejuem agora. Mas dias virão em que eu serei tirado deles, e aí chegará o tempo deles jejuarem”.
Estas palavras de Jesus, além de ser uma resposta para satisfazer o coração dos sofredores discípulos de João, eram proféticas. Tempos depois ele foi tirado, e vieram ocasiões de jejum para os seus discípulos também. E são também muito práticas, pois além destas coisas, ilustram a necessidade que temos de discernir que existe variedade nas experiências que os filhos de Deus vivem neste mundo, e que em cada delas há uma maneira apropriada de se reagir.
Tomando o contexto em que estas palavras foram ditas, eu gostaria de fazer algumas considerações sobre esta nossa vida diante de Deus. Então consideremos...
1. Quão variadas são as experiências pelas quais os servos de Deus passam neste mundo
Existem dois grupos de servos de Deus aqui: os discípulos de Jesus e os discípulos de João Batista.
Não temos conhecimento exato das razões, mas naqueles dias de transição histórica, mesmo tendo Jesus iniciado seu ministério, um grande número de pessoas ainda continuou a ser parte do círculo de influência de João Batista. No livro de Atos, capítulo 19, lemos sobre pessoas que uns vinte e cinco anos depois, na distante cidade de Éfeso, ainda só conheciam o batismo de João. Mas o fato é que durante certo tempo os discípulos de João ainda continuaram como um grupo separado.
Talvez até houvesse outros grupos. Por exemplo, em Lucas 9, lemos que o apóstolo João disse a Jesus: Senhor, vimos um homem que expulsava demônios em teu nome, e proibimos que ele fizesse isto, porque ele não segue conosco. Então Jesus respondeu: Não proíbam. Pois quem não está contra vocês, está a favor de vocês. [1]
Então Jesus não teve dificuldade alguma com o fato de que João continuava a ter seus discípulos. Ao contrário, nunca o vemos fazendo qualquer crítica a eles. Porque segundo Jesus pensava e ensinava, quem não era contra ele era por ele.
Mas estes dois grupos de discípulos, os de Jesus e os de João, estavam vivendo circunstâncias completamente diferentes.
Durante certo tempo, o ministério de João Batista havia alcançado muitas pessoas. Multidões afluíam a ele no deserto, para ouvi-lo pregar. Muitos, confessando os seus pecados, eram por ele batizados no Jordão. Até mesmo os escribas e fariseus, ao menos exteriormente, se curvavam à sua autoridade espiritual. E assim, em cumprimento das antigas profecias, João preparava o caminho de Jesus.
Mas agora ele estava preso, e os seus discípulos passando por tempos difíceis.
Por outro lado, depois que João foi preso, Jesus percebeu que chegara a hora, mudou-se para Cafarnaum, na Galiléia, e dali começou a pregar por toda a região. E assim, na figura que ele usa neste texto, os tempos de festa haviam chegado: os cegos viam, os surdos ouviam, os cativos eram libertados, a salvação era anunciada.
O que desejo destacar é que estes dois grupos de discípulos eram, ambos, servos de Deus, e estavam andando de acordo com a vontade de Deus em seu tempo e em suas circunstâncias.
E irmãos, isto não ilustra o mesmo que vemos acontecer em muitos outros casos na Bíblia e em todas as épocas e lugares?
Na Bíblia nós vemos os filhos de Deus, homens de fé, vivenciando os mais diferentes tipos de situação: Situações de alegria e situações de tristeza. De exaltação e de humilhação. De pobreza e de riqueza. Dias de paz e dias de conflitos fortíssimos. Às vezes, momentos de altos e baixos, como vemos tantas vezes em Abraão, em Davi. Às vezes alguns parecem serem bem-sucedidos sempre, ou na maior parte das vezes, como Josué, como Daniel. Às vezes, a vida inteira de alguns parece ter sido um mar de lágrimas, como Asafe, como Jeremias.
E na carta aos filipenses, não lemos o apóstolo Paulo testificando de sua própria vida, dizendo que aprendeu a estar contente em toda e qualquer situação, pois tanto passara por dias de fartura como de fome, tanto de abundância como de escassez, tanto de exaltação como de humilhação? [2]
Também o autor da carta aos hebreus, dando testemunho acerca dos antigos heróis da fé, nos lembra que muitos dos juízes, dos profetas e dos homens e mulheres comuns, pela fá venceram inimigos, subjugaram reinos, praticaram a justiça, fecharam a boca de leões, apagaram fogo, da fraqueza tiraram forças, alcançaram as promessas.
Mas muitos outros, também pela fé, foram mortos ao fio da espada, andaram errantes pelo mundo, maltratados, aflitos e necessitados – homens dos quais o mundo não era digno.[3]
Mas há uma coisa em comum: quaisquer que fossem as circunstâncias, eram servos de Deus. E neste servir a Deus é que estava uma vida de gente vitoriosa.
2. Assim como são variadas as experiências pelas quais os servos de Deus passam neste mundo, também são variados os meios pelos quais mantemos comunhão com ele em meio a estas experiências
Com isso estou me referindo ao que está implícito na resposta de Jesus.
Meus discípulos não estão jejuando agora, porque para eles não é tempo de jejuar. Mas haverá tempo em que eles jejuarão.
Há duas observações que desejo fazer quanto a isto:
A primeira, é que Jesus pensa no jejum como um meio de expressar a nossa fé, a nossa esperança em Deus, o nosso amor a Deus. Em lugar algum nós o vemos dizendo que isto é coisa do passado, da Antiga Aliança, ou das velhas cerimônias religiosas e agora ele se tornou desnecessário.
Mas ao mesmo tempo, Jesus faz um fortíssimo contraste entre aquele que era o pensamento de muitos, e a maneira como ele próprio via esta questão.
Em Lucas 19 lemos de um fariseu que se gloriava de jejuar duas vezes por semana. Este era um hábito muito comum entre eles. A ideia exposta em Lucas 19 é que com esta e com outras práticas religiosas que podem demonstrar devoção, eles achavam que se tornavam dignos de crédito aos olhos de Deus. Mas o pensar no jejum como uma obra pela qual nos tornamos agradáveis a Deus, é uma visão muito limitada, como se fosse uma prática de autonegação, que nos faz merecedores de algo, que o homem faz como um sacrifício para agradar a Deus e assim conseguir coisas dele. Era assim que os fariseus e muitos outros pensavam sobre o jejum, sobre oração, dízimos e tudo o mais que faziam.
Mas não era assim que pensava Jesus. Neste mesmo texto percebemos que ele olhava para o jejum como uma manifestação do que se passa nas almas dos homens. Era para ele, no caso aqui, uma expressão de tristeza, de anseio espiritual, de fome de justiça.
Virão dias em que eu serei tirado; virão dias que não serão mais de festa, diz o Senhor, e neste tempo jejuarão. O jejum acontecerá, mas não será algo feito por costume, e sim porque suas almas sentirão necessidade. Sentirão a minha ausência.
Da mesma forma como o vemos praticado por muitos crentes do Antigo Testamento:
Vemos Esdras buscando a Deus em jejum e oração pedindo proteção para sua perigosa viagem.[4] Vemos Daniel jejuando em busca de uma melhor compreensão das Escrituras.[5] Vemos Ester jejuando e pedindo que outros jejuassem também, diante de uma tarefa que julgava incapaz de realizar.[6] Vemos o profeta Joel convocando o povo para um jejum expressando arrependimento.[7] Vemos Davi jejuando e orando pela vida de seu filho recém-nascido. [8]
E também no Novo Testamento, lemos sobre Paulo jejuando muitas vezes. [9] E lemos sobre os profetas e mestres na igreja de Antioquia, jejuando como uma forma de adorar a Deus e buscar sua orientação.[10] E também lemos sobre as igrejas jejuando e orando por seus presbíteros. [11]
Em todos este exemplos nós podemos observar algo em comum: jejum é uma maneira de expressarmos nossa fome de Deus, nossa dependência de Deus, nossa necessidade de Deus. Jejum, portanto, assim como oração, meditação na Palavra, não é algo que se pratica para com isto ganhar algum mérito. É algo que se pratica naturalmente, como resultado de uma necessidade da alma que tem desejos de Deus, anseios por mais da presença de Deus em sua vida.
Se não for assim, se pensarmos nalguma prática devocional como um meio de nos fazer merecedores de algo, então ainda não entendemos o seu verdadeiro sentido.
3. Nós devemos discernir os meios apropriados, pelos quais desfrutamos melhor comunhão com Deus em meio às nossas experiências neste mundo
Para Jesus, haveria, na vida de seus discípulos, tempos de celebrar e tempos de jejuar.
E é algo que precisamos discernir para nós. Em todo o tempo, é tempo de buscar ao Senhor e estar em sua presença. Devemos orar em todo o tempo, pois está ordenado que oremos sem cessar.[12] Também devemos meditar nas Escrituras de dia e de noite. [13] E louvar ao Senhor continuamente. [14] E tudo o que fizermos, devemos fazer para a glória de Deus, em nome de Jesus, dando por meio dele graças ao nosso Deus e Pai. [15] E muitas outras coisas, muitas atitudes internas que são fruto de nossa fé e amor ao Senhor.
Mas as maneiras, quero dizer, as formas como iremos fazer todas estas coisas será determinada por vários fatores que contribuam para a experiência de vida pela qual estivermos passando. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de falar e tempo de estar calado. Há tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou. Há tempo de pedir e tempo de agradecer. Há tempo de clamar e tempo de marchar. Há tempo de celebrar, e tempo de jejuar.
Eu gostaria de citar duas ou três passagens que nos mostram este tipo de coisa:
Nemias 8:10
Disse-lhes mais: ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força.
Aqui a Palavra de Deus nos conta de um dia maravilhoso na história de Israel, quando um grande despertamento espiritual estava acontecendo. O povo estava ouvindo as palavras da lei do Senhor, e chorava muito. Era algo muito apropriado à ocasião, pois era dia de quebrantamento espiritual, de volta ao Senhor. Mas eles não podiam ficar só chorando. Deveriam se erguer, pois também era dia de perdão e alegria. Então a ordem do Espírito Santo por meio de Neemias, Esdras e os demais pastores de Israel: “Ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força”.
Tiago 5:13
Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores.
Eu acho linda a maneira como o Espírito da graça revela aqui a amorosa compreensão e condescendência que ele tem para conosco, na variedade dos estados de alma pelos quais passamos. Ele sabe que existem ocasiões em nossas vidas que sentimos necessidade de pendurar as nossas harpas e apenas orar. Então não nos força a cantar nestas horas. Somente diz que não devemos deixar de abrir nosso coração diante de Deus.
Noutro lugar o Espírito também diz: “Somente em Deus, ó minha alma, somente em Deus espera silenciosa... pois ainda o louvarei”.[16]
Concluindo, vamos considerar algumas aplicações para o nosso dia a dia:
1. Se as experiências pelas quais nós podemos passar nesta vida são as mais variadas...
Primeira aplicação: seja qual for a circunstância em que você estiver vivendo, viva para Deus, para ter comunhão com Deus, para amar a Deus, para servir a Deus. E se for assim, se você, independente das circunstâncias andar com Deus, saiba que você está dentro da vontade dele, e esta é a vida de vitória.
João Batista terminou seus dias na prisão, e foi morto e decapitado a mando de Herodes. Você poderia dizer que ele não foi um homem vitorioso? O apóstolo Paulo passou seus últimos dias na prisão, com poucos, talvez nenhum amigo, e depois disto foi morto, nos dias do imperador Nero. Você diria que ele foi um fracasso?
Segunda aplicação: não julgue a vida espiritual de qualquer pessoa com base em posições, em circunstâncias exteriores.
Não pense que sucesso do ponto de vista humano seja sinal de bênção, e fracasso deste mesmo ponto de vista como sinal de juízo de Deus. Também não julgue a vida espiritual de um grupo eclesiástico de acordo com a sua popularidade ou não. Os caminhos de Deus muitas vezes estão acima da nossa capacidade de compreensão.
2. Se também são variados os meios pelos quais mantemos comunhão com ele em meio a estas experiências
Primeiro: não se sinta obrigado a jejuar quando é tempo de festa. Não se sinta culpado quando o Espírito Santo leva outros a fazer isto, mas não a você. E também não se sinta carnal e depressivo quando você estiver sendo levado a jejuar, e outros a celebrar. Simplesmente busque a Deus conforme suas necessidades, conforme a orientação que o Espírito Santo der a você, em seu andar com Deus.
Segundo: entenda que, assim como na sua vida, também na vida dos seus irmãos há tempos diferentes, necessidades diferentes. Não devemos impor sobre os outros aquilo que Deus tem colocado sobre nós. Deus tem seus meios de lidar com nossos irmãos.
3. Se nós devemos discernir os meios apropriados, pelos quais desfrutamos melhor comunhão com Deus em meio às nossas experiências neste mundo...
Então não podemos engessar as nossas práticas, e fazer sempre as mesmas coisas do mesmo jeito, nem em nossa vida individual, nem na igreja. Vinho novo, odres novos. Nosso grande problema, muitas vezes, é que não damos lugar a coisas novas, quanto à sua forma externa, pensando que as formas antigas, em si mesmas, é que são a essência.
O contrário também pode ser verdadeiro: valorizarmos tanto as novas formas de culto, em detrimento das antigas, pensando que assim estamos fazendo o que é certo. A intenção é sempre boa, mas os fariseus se preocupavam tanto com externalidades que abandonavam completamente o Espírito. Não: a essência é o Espírito, a Palavra, a comunhão de fé, amor e esperança. E as maneiras como estas coisas se manifestam podem variar.
Jesus valorizava as tradições judaicas que contribuíam para a edificação do reino de Deus. Nós o vemos na sinagoga todos os sábados, assentando-se como um mestre, recebendo o livro santo em suas mãos, lendo e explicando. Mas ao mesmo tempo nós o vemos completamente livre das tradições que embaraçavam os corações necessitados de Deus. Nós precisamos crescer em nosso conhecimento da mente de Cristo, e aprender a imitá-lo.



[1] Lc 9:49, 50
[2] Fp 4:11-13
[3] Hb 11:32-38
[4] Ed 8:21-23
[5] Dn 9:1-3
[6] Et 4:16
[7] Jl 2:15
[8] 2º Sm 12:16
[9] 2ª Co 11:27
[10] At 13:1-3
[11] At 14:23
[12] 1ª Ts 5:17
[13] Sl 1
[14] Ex.: Sl 34:1
[15] 1ª Co 10:31, Cl 3:17
[16] Sl 62:1, Sl 42:5

19 comentários:

  1. Estava lendo esta passagem em casa, quando com pouca compreensão deste texto resolvi pesquisar mais sobre o assunto. E gostaria de registrar que estou maravilhada, verdadeiramente senti a presença de Deus sobre este estudo. E senti o Espirito Santo falar comigo graciosamente.
    Obrigado,
    Deus abençoe!

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  2. Aconteceu a mesmíssima coisa comigo. Faço das palavras acima as minhas!

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  3. Parabéns ! Explicação tremenda .. Que Deus te abençoe .. a paz meus irmãos

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  4. Li este texto na Bíblia e gerou dúvidas, li este texto e veio muito a contribuir para a minha compreensão.
    Parabéns!
    Muito obrigada.
    Deus abençoe.

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  5. jefferson do nascimento25 de dezembro de 2016 às 04:04

    exposição extraordinaria deste texto permeado de uma linguagem figurativa, porque não dizer enigmatica para muitos. O autor deste estudo sobressaiu sobre todos os demais estudos que vi desta passagem, pois, saiu do obvio, e mostrou o diferente, o novo. E as aplicações são inigualáveis.

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  6. gostei da sua exposição bem explicado me sinto satisfeito .Deus continue usando na sua obra !!

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  7. ja eu recebi uma revelação diferente, quando Jesus fala que ele será tirado e só então seus discípulos jejuarão, porque? pensem comigo, se enquanto Jesus está presente eles não jejuam quando Jesus for tirado deste mundo eles iriam precisar jejuar, por que? por que o jejum trás ele pra perto de você, e ele ainda te dar conselho pra quando você jejuar você ser um pano novo pra vcs não se separarem (pras vestes não se rasgarem) , e que vcs sejais odres novos pra quando o vinho fermentar dentro do odre não estragar o odre. Esteja pronto e seja um pano novo e um odre novo! que a graça e a paz seja convosco!!!

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    1. Parabéns 🎉 muito boa sua explicação também. ..

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  8. Texto totalmente direcionado pelo Espírito Santo...Como é bom sentir a presença Dele.. Que Deus continue te capacitando e abençoado... Graça e paz!

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  9. Meu irmão, você foi "simplesmente" Bíblico.
    Gloria ao Senhor pela sua vida irmão.

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  10. Muito linda a revelação do espírito santo a seu coração qui Deus abençoe poderosamente

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  11. Excelente explicação, Deus o abençoe

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  12. Maravilhoso o estudo. Se tivesse mais, eu continuaria lendo, de tão abençoado que é.

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  13. Mensagem linda....falou muito em meu coração.

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  14. Realmente da pesquisa que estou fazendo, foi a explicação que mais me fez sentido a cerca do jejum. Me emocionei. Agora, não é mais sobre fazer para ter, mas por sentir uma necessidade da nossa alma. Como você escreveu: "Sentirão a minha ausência".
    Um jejum que desejamos e ansiamos pelo Pai! Mais a presença Dele em nossas vidas!!
    Obrigada pela explicação leve e profunda.
    Deus seja exaltado!!
    É o Espírito Santo nos direcionando!!🙌🏽

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  15. Gloriaa a Deus Louvado seja o Senhor por esse estudo maravilhoso!!

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