O livro de Daniel – Homens que
conheceram a Deus
Daniel 1:1-6; 18-21
Pr. Plínio Fernandes
Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 4 de
setembro de 2011
Você deseja crescer
no conhecimento de Deus, andar mais perto dele? Se deseja, é porque sabe, em
seu coração, que isto é essencial em sua vida. Pois “conhecer a Deus, e o seu Filho Jesus Cristo é
ter vida eterna” (Jo 17:3), o
que é muito mais importante que todos os tesouros e poder deste mundo. É para
você , que deseja crescer no conhecimento de Deus, que eu quero lhe falar sobre
o livro do profeta Daniel, que nos foi dado pelo próprio Deus, para que o
conheçamos mais.
Eu peço que
você leia comigo alguns versículos de Daniel, capítulo 1:
1
No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da
Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2 O Senhor lhe entregou nas mãos
a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes,
levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do
tesouro do seu deus. 3 Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus
eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como
dos nobres, 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência,
instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e
que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a
cultura e a língua dos caldeus. 5 Determinou-lhes o rei a ração
diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim
fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei.
6 Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e
Azarias...
...18
Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos
eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor. 19 Então, o rei falou
com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias,
Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei. 20 Em
toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas,
os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia
em todo o seu reino. 21 Daniel continuou até ao primeiro ano do rei
Ciro.
Os vs. 1 e 21 deste texto nos
mostram que a história registrada nele tem início no ano 605 A.C., quando
Jerusalém foi conquistada por Nabucodonosor, rei da Babilônia, e vai pelo menos
até o ano 539 A.C., quando Ciro, rei dos medos e dos persas conquistou a
Babilônia. Na verdade, a visão que Daniel teve, descrita no capítulo 10,
aconteceu no terceiro ano do reinado de Ciro, quando Daniel parece já não estar
mais ocupando um lugar na administração do reino. Então, este livro cobre um
período de mais ou menos 68 anos.
Foram tempos muito difíceis para
a Igreja do Antigo Testamento. Eles começam com a primeira invasão de Jerusalém
pelos exércitos babilônicos. Depois aconteceram mais duas, sendo que desde a
primeira alguns judeus foram levados para o exílio. Na terceira vez a cidade,
inclusive o templo, foi completamente destruída e o povo do Senhor espalhado
por muitas províncias do império.
Como diz o Salmo 137, às margens
dos rios da Babilônia eles penduravam as suas harpas nos salgueiros,
assentavam-se, choravam, e não conseguiam cantar as canções do Senhor. Foi o
tempo das Lamentações de Jeremias. De fome, de humilhação, de opressão dos
inimigos. Tempo de habitar em terra estranha.
Mas também tempo em que se
levantaram homens de fibra, da estatura de Jeremias, de Ezequiel, Habacuque,
Joel, depois, já no final, Esdras e Neemias. É dentro deste contexto que este
livro se dedica a contar a história de quatro homens, Daniel e seus
companheiros; mais especialmente Daniel, que desde a sua juventude, mesmo
vivendo em tempos difíceis, andaram com Deus.
Este livro pode ser dividido em
duas partes principais: A primeira abrange os caps. 1 a 6, nos quais estão
registradas várias ocasiões em que estes homens tiveram a oportunidade de
testemunhar sua fé naquele mundo hostil, e influenciar poderosamente os
acontecimentos da história.
A segunda parte compreende os
caps. 7 a 12, e trata de certas visões proféticas, de caráter apocalíptico. Esta
segunda parte contém muitos elementos simbólicos, e por isto existe grande
variedade na maneira de se entender as várias visões, mas independente disto
ela é de um conteúdo que enriquece em muito a nossa fé.
Eu disse que este livro descreve
o testemunho de homens que andaram com Deus. Talvez seja melhor dizer que ele
retrata o testemunho de Deus andando com os homens.
Porque, vejamos duas ilustrações:
Capítulo 3:24, 25
24
Então, o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa, e disse
aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo?
Responderam ao rei: É verdade, ó rei. 25Tornou ele e disse: Eu,
porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem
nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses”.
Nós voltaremos a cada um dos
capítulos deste livro. Por hora quero apenas mencionar que aqui temos o
registro daquela ocasião em que os três amigos de Daniel – não sabemos onde ele
estava naqueles dias –, mas eles foram lançados na fornalha ardente, porque se
recusaram a adorar a imagem de ouro. Quando o rei Nabucodonosor foi ver o que
aconteceu com eles, o resultado foi este a respeito do qual lemos: não havia
somente três homens na fornalha, mas quatro, e o quarto deles, na linguagem do
rei gentio, era semelhante a um filho dos deuses.
Algo semelhante vai acontecer
novamente no capítulo 6, quando agora é Daniel que desejam colocar em apuros. Ele
foi jogado na cova dos leões, sob o reinado de Dario, porque se recusou a
deixar de orar. Dario não queria fazer aquilo, e lamentou muito o ter que fazer
cumprir uma lei injusta. Mas este rei, ansioso por seu amigo, também se
surpreendeu.
Capítulo 6:21, 22
21
Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! 22O meu
Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem
dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei,
não cometi delito algum”.
Assim, o Livro de Daniel nos dá
testemunho desta coisa gloriosa: a comunhão dos homens com o seu Deus.
Eu gostaria de, a título de
introdução, mostrar quatro razões práticas pelas quais este livro é importante
para nós.
1ª
– Daniel nos trás revelação sobre Deus
Ele nos ensina quem é Deus, como
ele é, as coisas que ele faz. Nestas duas últimas passagens, penso, os irmãos
já começaram a ter em sua mente um pequeno vislumbre da pessoa que vai ao
encontro dos servos de Deus que estavam em situação difícil. Primeiramente
lemos que quando o rei Nabucodonosor olhou para dentro da fornalha ardente, ele
não viu apenas os três servos de Deus que haviam sido jogados lá, mas quatro, e
este quarto era um ser esplendoroso, poderoso, “semelhante a um filho dos
deuses”. E os quatro estavam passeando dentro do fogo. Depois, quando Dario
chama por Daniel que havia sido lançado numa cova cheia de leões famintos, a
resposta que ouve de seu amigo é esta: “O Deus a quem sirvo me enviou seu
anjo”.
Este “semelhante ao filho dos
deuses”, este “anjo do Senhor”, para os que têm certa familiaridade com a
Bíblia como um todo, é o Senhor Jesus, antes de sua encarnação. Mas há outra
passagem que desejo citar agora, que se encontra na parte “apocalíptica” de
Daniel.
Capítulo 7:13, 14
13
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do
céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram
chegar até ele. 14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para
que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é
domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.
Creio que se você teve alguma
dúvida se era Jesus nas passagens anteriores, nesta aqui as suas dúvidas se
desvaneceram. Pois descreve alguém que se aproxima do “Ancião de Dias”. Veja a
apresentação do Ancião de Dias nos vs. 9, 10:
9
Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se
assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura
lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. 10 Um rio de fogo manava e saía de
diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam
diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.
Quando este “como o Filho do
Homem” se aproxima do Ancião de Dias, foi-lhe dado o domínio, e glória, e o
reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o
seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será
destruído. Me parece ser muito clara a razão pela qual uma das maneiras
escolhidas por Jesus para descrever se a si mesmo em sua segunda vinda. Por
exemplo, em Mc 13:26, 27
26
Então, verão o Filho do Homem vir nas
nuvens, com grande poder e glória. 27 E ele enviará os anjos e
reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à
extremidade do céu.
Então, este Deus que se revela em
Daniel é o Deus de Jesus Cristo, o Deus que se revela em Cristo. Jesus Cristo
sem o qual ninguém, mesmo no Antigo Testamento, pode conhecer a Deus. Pois qualquer
conhecimento de Deus, que possa ser tido como verdadeiro, só é possível por
meio de Jesus Cristo.
Além disto, este Deus que se
revela é o Senhor do céu e da terra, o Senhor da história e da cada ser humano.
Quanto a isto, Daniel tem muito a
nos dizer, por isto quero por hora me limitar ao capítulo 2:20-22
20
Disse Daniel: Seja bendito o nome de
Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; 21
é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá
sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. 22 Ele revela
o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
A grandeza, a sabedoria, o poder,
o conhecimento de Deus são fonte de bênção, de conforto para aquele que está na
escuridão, que precisa de orientação, livramento e salvação.
2º
- Daniel nos ensina o que acontece na vida daqueles que conhecem a Deus.
Capítulo 11:32
“Aos
violadores da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao
seu Deus se tornará forte e ativo”.
A Versão Corrigida diz: “Se esforçará e fará proezas”. A BV diz:
“serão corajosos e farão grandes coisas”.
A NTLH diz: “Aqueles que amam a Deus
ficarão firmes”. A NVI traduz: “Resistirá
com firmeza”.
Nesta visão, um mensageiro de
Deus está revelando a Daniel acontecimentos que ainda viriam. Ele diz que um
homem vil com lisonjas perverterá os que violaram a aliança com Deus. Mas o
povo que conhece ao seu Deus não será pervertido, antes, será forte a ativo. Força,
coragem, firmeza, proezas. Ao retrocedermos neste livro nós vemos ilustradas
estas coisas na vida destes homens, isto é, Daniel e seus companheiros.
Voltemos ao capítulo 1:8a
“Resolveu
Daniel, firmemente, não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o
vinho que ele bebia...”.
O capítulo 3 nos conta que foi
baixado um decreto no sentido de que toda a vez que os instrumentos musicais
fossem tocados, todos os homens que estivessem diante da imagem de ouro feita
pelo rei da Babilônia deveriam prostrar-se e adorá-la. Se alguém não fizesse
isto, seria lançado na fornalha.
Então imagine: uma grande
multidão diante da imagem. Os instrumentos são tocados. E quando todos se
curvam em adoração, três homens permanecem eretos.
No capítulo 6, Daniel vai para a
cova dos leões, porque recusou-se a deixar de orar. Nos capítulos 2 e 4 lemos
sobre Daniel orientando a vida espiritual de Nabucodonosor. No capítulo 5,
confrontando o rei Belsazar com a ira de Deus.
Força moral. Poder para
permanecer firme em meio a um mundo de pecado. Resistência. Confiança em Deus.
Capacidade para ser diferente e para fazer diferença. O povo que conhece o seu
Deus é forte, corajoso, e age.
3º
- O livro de Daniel também nos ensina “como conhecer a Deus”.
E quanto a isto, há dois
comportamentos bem simples na vida de Daniel, que são na realidade dois
aspectos de uma coisa só.
No capítulo 2 nós vemos Daniel e
seus companheiros numa situação difícil. Suas vidas estavam em jogo diante da
atitude do rei Nabucodonosor.
Leiamos os vs. 17-19
17
Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e
Azarias, seus companheiros, 18 para que pedissem misericórdia ao
Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não
perecessem com o resto dos sábios da Babilônia. 19 Então, foi
revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do
céu”.
Agora o capítulo 6:10 – “Daniel, pois, quando soube que a escritura
estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia
janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos,
e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer”.
E agora o título do capítulo 9 – “A oração de Daniel pelo povo”.
No capítulo 10 lemos sobre uma
visão que Daniel teve três anos depois; tendo orado durante três semanas sobre
algo que o incomodava.
Capítulo 10:12
“Então,
me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o
coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas
palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim”.
Daniel orava, orava, orava. Nos
dias difíceis e nos dias rotineiros. Três vezes ao dia. Dava graças, fazia
súplicas, fazia confissão de seus pecados e do seu povo. Buscava orientação. Não
viveu em tempos de canções. Mas o fogo de Deus ardia dentro dele, porque Daniel
orava, orava, orava. E qual era a base sobre a qual ele orava?
Capítulo 9:2
“No
primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o número de
anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as
assolações de Jerusalém, era de setenta anos”.
Daniel está contando que lia os
livros sagrados, e enquanto lia entendeu que o tempo do cativeiro na Babilônia
estava chegando ao fim, porque, da parte de Deus, o profeta Jeremias havia
falado isto. Esta profecia está em Jeremias 25:11 e 29:10. Então, com base nas
palavras de Deus, ele se põe a meditar, a orar, a buscar que se cumpra o que
Deus prometeu. Daniel lia a Bíblia. Nesta época ele já estava bem idoso.
Certamente já conhecia muito os livros sagrados. Tinha uns oitenta anos, mas
lia. Conhecia, confiava, e orava. Bíblia e oração eram a base do seu
conhecimento de Deus.
4º
- Por fim, o livro de Daniel nos mostra qual é a recompensa de se buscar a
Deus, de se conhecer a Deus, de se andar com Deus.
Nesta vida, e na vida futura.
Daniel e seus companheiros
experimentaram muitas coisas boas nesta vida: foram testemunhas fiéis perante o
mundo; foram usados por Deus de acordo com seus dons espirituais; tiveram suas
orações ouvidas. Mas eu quero destacar apenas uma, que me parece ser a maior de
todas. Esta benção está nas palavras que ele ouve do anjo no capítulo 10:11, 12:
11
Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou
dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele
comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. 12 Então, me disse:
Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a
compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras;
e, por causa das tuas palavras, é que eu vim.
Capítulo 10:18-19
18
Então, me tornou a tocar aquele
semelhante a um homem e me fortaleceu; 19 e disse: Não temas, homem
muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei
fortalecido e disse: fala, meu senhor, pois me fortaleceste.
Note o carinho. Note a graça.
Note a bondade destas palavras. Não existe nada melhor do que ser amado de
Deus. Nada mais gostoso. Nada que nos fortaleça e apascente mais do que saber
que somos amados de Deus.
Agora vejamos a recompensa quanto
à vida futura.
Pois Daniel nos revela que há uma
vida futura, que pode ser de felicidade eterna ou de tormento eterno. Capítulo
12:2, 3
2
Muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. 3
Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que
a muitos conduziram à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.
A NVI traduz: “Multidões que dormem no pó da terra
ressuscitarão...”.
Aqui vemos uma promessa geral ao
povo de Deus, e uma advertência aos que não temem ao Senhor. O profeta nos diz
que nos tempos do fim haverá uma ressurreição. Uns serão ressuscitados para
vida, para o galardão, para a glória eterna diante de Deus no seu reino. E
outros para vergonha e desprezo eternos.
E especialmente a Daniel é dita
uma palavra encorajadora:
Capítulo 12:13
“Tu,
porém, segue o teu caminho até o fim. (Segue neste caminho de fé, de
fidelidade, de santidade; segue neste teu andar com Deus. Sê fiel até à morte.)
Pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança”.
Concluindo...
Este livro é precioso de muitas
maneiras.
Primeiro, por causa de sua natureza: ele é Palavra de Deus dada a
nós, para a nossa salvação, para a nossa santificação.
Segundo, por causa do seu conteúdo: ele nos revela a Deus, nos
ensina a conhecer a Deus por meio da fé em Jesus. Nos ensina como podemos
conhecer a Deus e a crescer no conhecimento dele. Nos mostra quais são as
recompensas de se andar com Deus. E também nos adverte do castigo sobre aqueles
que não buscam a Deus.
Eu quero conhecer mais a Deus. Eu
preciso conhecer mais a Deus. Preciso andar mais perto dele. Você também quer?
Você também precisa? Eu também quero ser usado por Deus, ou antes, quero
trabalhar junto com Deus, para que outros sejam conduzidos à justiça por meu
intermédio. Você quer o mesmo para sua vida?
Então eu quero convidar você a
acompanhar comigo, nestas próximas semanas, os ensinamentos que este livro nos
trás. E também encorajá-lo a trazer outras pessoas à igreja, a fim de que ouçam
a Palavra de Deus. Lembre-se de que há promessas tanto para os que praticam o
conhecimento de Deus, como para os que levam outros a conhecê-lo. Brilharão prá
sempre e eternamente como estrelas no firmamento.
estas profecias escatológica do livro do profeta Daniel é para nos alertar o hoje e mostrar que Deus deu muitas visões a Daniel através da oração e de sua humilhação diante de Deus,e intercedendo por todo o povo que estava escravizado na babilônia (babel)
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