Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

quarta-feira, 24 de abril de 2013

As visões de Daniel - Dn 7-12


Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 13 de novembro de 2011
Pr. Plínio Fernandes
Queridos irmãos, partir do estudo de hoje, estaremos considerando a segunda parte do livro de Daniel.
Conforme já vimos anteriormente, este livro é constituído de duas grandes seções: a primeira, capítulos 1 a 6, que trata de uma série de testemunhos históricos sobre as proezas espirituais de quatro judeus que amavam ao Senhor, e que em sua juventude foram levados para o exílio na Babilônia. Mas desde a mocidade, e até a idade avançada, estes quatro homens de Deus, a saber, Daniel, Hananias, Misael e Azarias, mesmo estando numa terra estranha e de costumes idólatras, muitas vezes hostil, permaneceram firmes em sua fé, em seu amor, e em sua obediência ao Senhor.
Podemos resumir os acontecimentos registrados na primeira parte com dois grandes ensinamentos:
Primeiro: “o povo que conhece o seu Deus se tornará forte e ativo”. Nas histórias de Daniel e seus amigos nós vemos o que significa ser gente espiritualmente forte, que conhece ao seu Deus. Significa ser gente que anda em santidade, que não se dobra diante dos deuses deste mundo, mas que faz a vontade de Deus mesmo que isto lhe custe caro. Significa estar à disposição do Senhor, usar seus dons espirituais e capacidades naturais para a glória do Senhor e assim honrá-lo no coração, nas palavras e na maneira de viver.
Segundo: aprendemos que os que conhecem ao seu Deus são fortes e ativos porque o Deus deles, o Deus com que andam é o Todo-poderoso. Ele é o Rei de todos os reis, o Senhor de todos os senhores, no céu e na terra. Aquele cujo coração e mãos dominam sobre as nações, e até mesmo sobre o coração e os destinos de todos os seres humanos.
O Deus que conhece o futuro, pois ele mesmo, em cada circunstância, é quem determina o que há de acontecer. Disto foram testemunhas os reis da Babilônia, e posteriormente, os reis da Média e da Pérsia. Quer de bom grado, como Nabucodonosor e Ciro, quer apavorados, como Belsazar, os joelhos dos reis tiveram que se dobrar, e com seus lábios reconhecer que só o Senhor reina.
Ele é o Deus que se revela, que defende, que abençoa aos que o buscam; que o buscam com fé, com oração, com contrição de coração, com sinceridade e humildade.
Agora, a segunda parte do livro registra uma série de visões que o Senhor concedeu a Daniel como resultado desta busca sincera, humilde e contrita através da oração. Naturamente, nem todos os que buscam a Deus têm visões assim. Nem todos têm os mesmos dons espirituais. Os amigos de Daniel não os tiveram. Mas conforme já vimos anteriormente, o Senhor concedeu a Daniel a “inteligência de todas as visões e sonhos”.
Assim como o vimos nos capítulos 2 e 4, interpretando os sonhos de Nabucodonosor, a respeito dos grandes acontecimentos mundiais, isto é, do mundo conforme eles conheciam naquela época, e nos séculos que os seguiriam.
Mas aqui, na segunda parte, as visões são dadas ao próprio Daniel. São quatro visões:
A primeira, no capítulo 7. A segunda, no capítulo 8. A terceira, no capítulo 9:20-27. E a quarta nos capítulos 10 a 12. E entre a segunda e a terceira visão temos a maravilhosa e instrutiva oração de Daniel, no capítulo 9:1-19.
Antes de estudar cada uma delas, o que pretendemos hoje é fazer algumas observações gerais sobre estas visões.
1. A primeira observação é quanto à natureza destas visões – elas são profecias apocalípticas.
1.1 – Dizemos que são profecias porque são mensagens de Deus para o seu povo
Este é um ponto evidente por si mesmo, de modo que não há necessidade de desenvolvermos algum comentário sobre isto.
1.2 – Dizemos que são profecias apocalípticas por causa da maneira como estas mensagens são concedidas
A grande marca das profecias apocalípticas é que elas são dadas, em sua maior parte, através de visões simbólicas que revelam verdades do mundo espiritual. A propósito disso, a palavra “apocalipse” quer dizer “revelação”.
Você já percebeu que, na maioria dos escritos proféticos do Antigo Testamento, os escritores começam assim: “Veio a mim a palavra do Senhor dizendo...”, e iniciam a mensagem que Deus colocou em seus corações. Mas nas profecias apocalípticas, os profetas escrevem: “Tive uma visão...”. E estas visões são, digamos assim, “surreais”, sobre coisas, pessoas e acontecimentos fantásticos, quase indescritíveis. São animais espantosos, anjos voando, cenários arrebatadores.
Assim, em seu Apocalipse, o apóstolo João está no céu, sobre um magnífico mar de cristal, contemplando o trono de Deus, do qual saem raios de luz de todas as cores, e trovões, seres viventes  além da nossa imaginação, e ouve o anjo dizer: “Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá...”. João olha para o Leão, e vê um Cordeiro, como tendo sido morto. Este Cordeiro tem sete chifres e sete olhos. Ele se dirige a Deus, que está assentado sobre o trono e toma de sua mão direita um livro completamente selado. Todas estas coisas são simbólicas de verdades do reino de Deus, que nos revelam Jesus como nosso Senhor e Salvador.
Existem outras passagens bíblicas em estilo apocalíptico: Mateus 24, o livro do profeta Joel, Zacarias 9 a 14, e alguns outros textos. E quando olhamos para as visões de Daniel, percebemos que são desta mesma natureza.
Vejamos alguns textos iniciais:
Dn 7:1-3
1 No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.  2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. 3 Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
Dn 8:1-3
1 No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, eu, Daniel, tive uma visão depois daquela que eu tivera a princípio. 2 Quando a visão me veio, pareceu-me estar eu na cidadela de Susã, que é província de Elão, e vi que estava junto ao rio Ulai. 3 Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.
Dn 9:20-21
20 Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.  21 Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.
Dn 10:5-6
5 levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; 6 o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente.
2. A segunda observação que desejamos fazer é em relação ao conteúdo destas revelações
2.1 – Primeiramente, o tempo, ou os tempos, dos quais estas profecias nos falam.
Conforme já pudemos notar em nossa leitura, são visões dadas dentro de um determinado contexto histórico, e dizem respeito àquele contexto em que foram dadas, mas também apontam para dias futuros.
Vamos rapidamente ver alguns exemplos:
Dn 7:17 e 18
17 Cheguei-me a um dos que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas: 18 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
Dn 8:17
Veio, pois, para perto donde eu estava; ao chegar ele, fiquei amedrontado e prostrei-me com o rosto em terra; mas ele me disse: Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim.
Dn 8:20 e 21
20 Aquele carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia; 21 mas o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei;
Dn 9:25-27
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.  27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.
Dn 10:14
Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes.
Nos próximos estudos nós voltaremos aos aspectos cronológicos destas visões. Por hora há três coisas que desejamos notar:
1ª – Estas visões têm, como ponto de partida, os tempos em que foram dadas aos servos de Deus.
Assim Apocalipse tem como contexto histórico a perseguição da igreja no fim do século I. E Daniel tem como contexto histórico os reinos babilônico e medo-persa, onde os judeus estavam exilados. No entanto, em várias ocasiões os mensageiros de Deus, isto é, os anjos, afirmam que as visões também se refém a tempos futuros, tanto um futuro a médio prazo, ou dias também distantes, quanto aos tempos do fim.
Então, as visões são para o aproveitamento imediato daqueles que viveram nos dias em que elas foram dadas, mas também para as gerações futuras de crentes. Assim, elas foram consolo e encorajamento para Daniel e sua geração, que viviam exilados da terra santa, ou como é chamada neste livro, a “terra gloriosa”.
Mas também foram encorajamento e consolação para os crentes que sofreram muito durante o império grego, sobre o qual também falaremos. E para os crentes nos dias do império romano. E também para a igreja através dos séculos, e especialmente nos dias da grande tribulação que há de vir sobre a terra antes da volta de Jesus.
Isto nos conduz à segunda anotação sobre os tempos aos quais estas visões se referem:
2ª – Assim como muitas outras profecias e símbolos da Bíblia, as visões de Daniel apontam para várias instâncias, circunstâncias e pessoas que se manifestam no cenário da história, até chegar a um clímax daquilo que foi revelado, e não apenas a um evento isolado.
É melhor explicar com algumas ilustrações mais fáceis:
1ª ilustração: no Antigo Testamento nós lemos sobre o cordeiro que era oferecido a Deus como expiação pelos pecados da nação israelita, ou dos judeus que os ofereciam por seus pecados.
Agora, o Novo Testamento nos ensina que todos aqueles sacrifícios do Antigo Testamento eram apenas uma sombra, um vislumbre de um sacrifico muito maior, realizado pelo grande Cordeiro de Deus, que tiraria não apenas os pecados de Israel, mas do mundo.
2ª ilustração: nos dias do rei Acaz, a Síria queria atacar o reino de Judá. O Senhor deu uma palavra de encorajamento ao rei através do profeta Isaías, dizendo que os planos do inimigo não prevaleceriam. E para que ele tivesse certeza, Deus lhe daria um sinal: a virgem conceberia e daria a luz um filho que seria chamado Emanuel – Deus conosco (Is 7:14).
Nós não sabemos que mulher era esta que, nos dias de Acaz e Isaías, ainda não havia se casado, mas cujo casamento e nascimento de um filho veio a ser um sinal para Israel. Mas sabemos que muitos anos mais tarde, uma mulher literalmente virgem ficou grávida e deu à luz àquele que com todas as letras pode ser chamado Emanuel. Então, nisto, os contemporâneos de Jesus viram o pleno cumprimento da profecia dada a Acaz por meio de Isaías.
3ª ilustração: a santa ceia é um sinal da morte de Jesus pelos nossos pecados, e é também um sinal da grande ceia futura no reino de Deus.
Sinais pequenos, nos dias em que foram dados, mas que apontavam para coisas grandiosas, muito além de seu tempo. Nós podemos pensar nisto também dizendo que uma profecia, uma visão, ou um símbolo na Bíblia, produzem o mesmo efeito de uma pedra quando é deixada cair sobre a superfície da água. Ela forma várias ondas.
Da mesma forma, as profecias, muitas vezes, apontam pra um evento imediato (a primeira onda), e também para vários eventos futuros. É por isto que em Daniel 11 leremos a respeito de um anticristo que viria posteriormente aos dias do profeta, que de fato já veio no passado, mas que também apontava para o grande anticristo que virá no futuro.
É por isto que fazem sentido as palavras de João:
1ª Jo 2:18
Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora.
3ª - Há outra coisa importante que desejamos notar:
Conforme estudaremos, as quatro visões de Daniel falam todas da mesma coisa. Na realidade, os assuntos delas também são os mesmos assuntos do sonho de Nabucodonosor, sobre a grande estátua, no capítulo 2.
Mas a cada uma delas há o acréscimo de algo novo em relação a algum aspecto: aqui sobre o reino de Deus, ali sobre a oposição a ele, mais ali sobre o povo de Deus. Então elas se complementam e nos levam progressivamente a ter uma visão melhor do quadro todo. Em última instância, o quadro maior mesmo está no livro do Apocalipse. Mas Daniel, por si só, nos trás muitas coisas sobre os tempos do fim.
2.2 – Em segundo lugar, quanto aos assuntos que estas visões abordam
1º - Elas falam sobre o reino de Deus
2º - Elas falam sobre a oposição de Satanás ao reino Deus
3º - Elas falam sobre o sofrimento e a vitória do povo de Deus em meio a esse conflito.
Nós já vimos tudo isto sobejamente ilustrado nas histórias sobre as quais lemos nos seis primeiros capítulos. Os reis deste mundo querendo se impor sobre o reino de Deus, sobre o seu povo, ora estabelecendo leis ímpias, ora colocando-os no ostracismo, ora manipulando as circunstâncias, ora ameaçando, e de muitos outros modos. Os reis deste mundo pensam: não é este o mundo glorioso que fazemos? Não somos nós os donos dos destinos humanos? Não somos nós os senhores do nosso destino?
E por trás destes homens, os poderes espirituais do mal, como aquele que no capítulo 10:13 será chamado príncipe do reino da Pérsia. O príncipe do reino da Pérsia pensa que tem “as areias do tempo” em seu poder, mas as visões, assim como a história, nos mostram que Deus está acima de todo o principado e potestade, acima de todas as forças espirituais do mal.
E nos mostram que nós, os crentes, estamos em meio a uma grande guerra; mas que nesta guerra, em todas as coisas, somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Que em meio a todas as dificuldades pelos quais o povo de Deus passa, aqueles que conhecem a Deus são fortes, permanecem e prevalecem contra todas as armadilhas de Satanás. Nos mostram que, no final, seja de qualquer era, o reino de Deus prevalece. Se ainda não parece estar prevalecendo, é porque ainda não chegou o final.
E isto nos trás ao último ponto de nossa mensagem de hoje:
3. Nossa terceira observação é sobre o propósito das profecias apocalípticas: fortalecer o povo de Deus em tempos de aflição.
Como é que o conhecimento destas coisas pode nos fortalecer?
3.1 – Primeiramente, nos ajudam a olhar a história, inclusive a nossa história, da perspectiva de Deus
Dn 12:10
Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.
As visões apocalípticas nos ajudam a entender que as angústias que o povo de Deus passa neste mundo não acontecem porque o mal é mais forte, mas porque fazem parte dos planos eternos de Deus, a fim de purificar para si mesmo um povo santo, que vai viver com ele por toda a eternidade.
Este povo santo então, sofre neste mundo porque está sendo provado. Os que não conhecem a Deus não conseguem entender o poder do sofrimento, mas os sábios entendem.
3.2 – Nos fazem entender que somos amados de Deus
Dn 10:11
Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo.
Dn 10:19
e disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei fortalecido e disse: fala, meu senhor, pois me fortaleceste.
Será que somos amados tanto quanto Daniel?
Jo 17:20-23
Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra... eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.
3.3 – Nos dão força e paz
Não temas, homem muito amado. Paz seja contigo. Sê forte. Sê forte.
Conclusão
Os capítulos 7 a 12 de Daniel consistem numa série de quatro profecias apocalípticas que nos ensinam sobre o crescimento e triunfo do reino de Deus sobre as forças espirituais do mal no cenário da salvação individual, da história mundial e por toda a eternidade.
Seu propósito é que conheçamos mais de Deus e de seus planos, a fim de que sejamos espiritualmente fortes e atuantes.
Aplicação
Você crê que estas visões foram dadas e registradas para que fossem Palavras de Deus para a tua vida? Você crê que Deus lhe deu este livro para o teu bem, porque ele te conhece e sabe que precisa forças para enfrentar as tentações, as tribulações, para ter certeza sobre o reino de Deus, a vida eterna e coisas espirituais? Você precisa das palavras deste livro para alimentar a tua alma?
Então mais uma vez eu quero encorajá-lo a ler, com oração, busca, meditação, desejo de compreensão. Pedindo ao Senhor que as Palavras deste livro sejam meio através do qual o Espírito Santo comunique mais de sua vida a você. E também a estar aqui a cada domingo, para continuarmos juntos o nosso estudo.

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