Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Não Matarás - Mt 5:21-26

Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 20 de maio de 2012
Pr. Plínio Fernandes
Amados, vamos ler Mateus 5:21-26
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. 23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. 26 Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.
Quando Deus enviou sua Palavra ao rei do Egito, por intermédio de Moisés, várias vezes deu esta ordem: “Deixa o meu povo ir, a fim de que me celebre festa e me sirva no deserto" (Êx 5:1; 7:16; 8:1). Quando Jesus estava sentado à beira do poço de Jacó, ensinando à mulher samaritana, ele disse que nosso Pai celestial procura adoradores (Jo 4:23). A adoração é um elemento essencial em nossa vida, não somente por causa de todo o bem que trás às nossas almas, mas acima de tudo por causa de Deus, que nos ama, que é majestoso, que é digno de ser adorado, digno de receber o nosso culto.
À luz desta verdade nós podemos então perceber o quanto igualmente importante é para o nosso Pai eterno o assunto tratado por Jesus neste texto. Aqui ele está nos ensinado o quanto é importante que, a começar em nosso coração, nós amemos e procuremos o bem dos nossos irmãos.
Tão importante que ele diz, nos vs. 23 e 24:
“Se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus”.
Os irmãos se lembram que, conforme estudamos nos versículos anteriores (17-20), Jesus corrigiu alguns conceitos errados que estavam sendo formados a respeito dele, em sua atitude para com a lei e os profetas, isto é, para com o Antigo Testamento.
Como Jesus “não seguia a cartilha dos escribas e fariseus,” que eram tidos como intérpretes seguros e fiéis seguidores da Bíblia, algumas pessoas estavam pensando que Jesus desprezava o Antigo Testamento. Mas isto não era verdade. Então Jesus disse:
“Não pensem que eu vim para cancelar o que a lei e os profetas ensinam. Não vim para cancelar, mas para cumprir; para trazer à plena realização tudo o que a lei e os profetas disseram, e para ensinar a ser cumprido.”
Jesus cumpriu a lei de várias maneiras:
Primeiro, porque em toda a sua maneira de pensar e de viver Jesus foi obediente a tudo quanto está escrito no Antigo Testamento. Embora os escribas e fariseus várias vezes tenham acusado Jesus de não cumprir a lei, isto não era verdade, pois o que ele fazia não era desobedecer à Palavra de Deus. O que ele fazia era não obedecer à lei conforme os fariseus diziam que tinha de ser.
Em segundo lugar, Jesus também cumpriu o Antigo Testamento porque ali, dezenas e dezenas de vezes estava profetizada, estava prometida a sua vinda, a sua morte por nós e a sua ressurreição, para renovar a nossa aliança com Deus, para o perdão dos nossos pecados. Jesus era o Cordeiro de Deus ordenado na lei e prometido nos profetas.
Mesmo não sendo um pecador, ele morreu de acordo com a lei de Deus, por nossa causa. Pois a lei dizia que o salário do pecado é a maldição, é morte. Nós éramos pecadores condenados, mas Jesus se fez maldito em nosso lugar, tornou-se o Cordeiro de Deus ordenado na lei, satisfez a justiça da lei e nos trouxe salvação.
Jesus também trouxe a lei à sua plenitude porque nos mostrou que ela é muito mais profunda, muito mais abrangente do que os escribas e fariseus, com todas as suas explicações, cerimônias e práticas diárias cansativas diziam.
Ele mostrou que a lei não é uma questão de aparências, mas do coração. Você pode fazer tudo externamente, mas se o teu coração não for um coração convertido a Deus, nada tem valor.
Desta maneira, Jesus trás à luz mais duas coisas:
Primeira: todos somos pecadores e precisamos da graça de Deus; por isto temos que buscar perdão a cada dia.
Segunda: em Deus nós podemos encontrar graça e poder para obedecer, de coração, aquilo que sua santa lei nos ordena.
Como os irmãos podem perceber, na essência, não existe diferença entre aquilo que a lei e os profetas, isto é, o Antigo Testamento, disse, e o que o Novo Testamento nos diz. A lei do Senhor é perfeita; ela provê todas as coisas para a restauração da nossa alma. Ela provê tudo para o nosso bem estar e felicidade. E em todas as coisas Deus é glorificado. A distinção que o Novo Testamento faz entre a lei e o Evangelho, não é entre o Antigo Testamento e a salvação pela graça de Deus, mas a salvação pela graça e a lei conforme interpretada pelos escribas e fariseus. Pois eles, sim, com suas interpretações e tradições erradas é que estavam invalidando a Palavra de Deus.
Assim, o que Jesus faz agora, iniciando em nosso v. 21, é trazer alguns exemplos do que significa obedecer à lei de acordo com a vontade de Deus.
“— Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.” Mas eu lhes digo que qualquer um que sem motivo se irar contra seu irmão será julgado”.
Veja: assassinar é uma coisa que alguém faz concretamente, o que leva a ser julgado perante os homens. Mas ficar com raiva é uma coisa que se faz no coração, e tribunal humano algum julga alguém por ter ficado irado. Mas Jesus diz que até aquilo que se faz no coração será levado a julgamento, isto é, será levado a julgamento diante de Deus. Depois o Senhor acrescenta algo, na verdade difícil de ser interpretado com exatidão, por causa das várias instâncias às quais se refere, mas que podemos perceber o ensino como um todo.
Quem disser ao seu irmão: “racá”, será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de tolo estará em perigo de ir para o fogo do inferno.
Acrescenta que não adianta dizer que amamos a Deus, com nossa adoração, se não estivermos bem com nossos irmãos. E termina com uma ilustração dos negócios desta vida: se formos acusados por alguém perante um tribunal humano, é melhor que façamos um acordo antes do julgamento. Do contrário, sendo culpados, iremos prestar contas à justiça até o último centavo. Assim também devemos fazer com nossos irmãos: termos paz uns com os outros.
Veja como Jesus interpreta o mandamento “Não matarás”. É muito mais que simplesmente não tirar a vida de alguém. É algo que se inicia no coração e se manifesta nos relacionamentos.
Na visão de Jesus, há pelo menos três implicações do que significa “Não matarás”. Vamos destacar cada uma delas
1.        Jesus está dizendo que não podemos odiar
Todo aquele que, sem motivo, se irar contra seu irmão está sujeito a julgamento.
Esta palavra, “ira”, na forma de substantivo, de adjetivo ou de verbo, é traduzida de várias maneiras em nossas versões, como “ira”, “raiva”, “indignação”. Jesus não está dizendo que toda a espécie de ira é pecado. Ele mesmo às vezes ficava irado, ou indignado, ora com os fariseus, ora com outros grupos ou pessoas, mas até mesmo com os discípulos, como naquela ocasião em que eles estavam impedindo que criancinhas lhe fossem trazidas (Mc 10:14). E Paulo, ecoando o Salmo 4 (v. 4), escreveu aos Efésios: “Irai-vos e não pequeis...”. O que quer dizer que nem toda a ira é pecado.
Quando é que a ira se torna um pecado?
1.1 - Quando ela não tem um motivo justo
Isto é, quando alguém não fez nada de errado contra você ou contra outra pessoa. Então a ira é fruto de outros pecados, como inveja, ciúmes ou coisas parecidas.
1.2 – A ira também se torna um pecado quando, mesmo tendo um bom motivo, é prolongada mais do que o necessário
Veja o mandamento do Espírito Santo:
Ef 4:26
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”.
A NTLH diz: Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva”.
E a Sociedade Bíblica de Portugal (SBP) traduz: “Se porventura se irritarem contra alguém, não lhe façam mal. Não devem deixar que o Sol se ponha sem terem dominado a vossa irritação”.
Quando Deus fica indignado contra nós, a sua ira não passa de um momento, mas o seu favor dura a vida inteira (Sl 30:5).
1.3 – A ira também é pecado quando se torna destrutiva
Nós vemos este reflexo da ira nas palavras que Jesus usa para ilustrar seu ensino: se você ofende ao seu irmão, se você o chama “racá, tolo”, isto é, se você diz coisas que o prejudicam. Resumindo, a ira se torna em pecado quando ela se torna em ódio, quando é uma expressão da falta de amor.
Eu gostaria de citar 3 referências na 1ª carta de João:
1ª Jo 2:9
Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.
1ª Jo 2:11
Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
1ª Jo 3:15
Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino. Então Jesus diz: não basta não matar; é preciso não ter raiva; é preciso não alimentar atitudes destrutivas; é preciso não odiar.
2. Jesus está dizendo que não podemos ofender
v.22b
“...e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”.
A palavra “insulto” na versão Atualizada, “racá” nas versões corrigidas, “imbecil” na SBP, quer dizer “cabeça-oca, cabeça vazia”. É uma maneira de insultar a inteligência de uma pessoa. A palavra traduzida por “tolo” significa insensato; é quase que um equivalente a racá, mas que denota mais o caráter de uma pessoa, o seu coração. Assim, as duas juntas equivalem a uma pessoa vazia de cabeça e vazia de caráter.
Às vezes nós vemos Jesus se referir aos fariseus (Mt 23:17), e mesmo aos discípulos (Lc 24:2) desta maneira: “insensatos, néscios e tardos de coração”. Também Paulo: “Ó gálatas insensatos” (Gl 3:1). Mas nos contextos em que estas palavras foram ditas, o propósito não era de destruição; ao contrário, era chamar ao arrependimento e à vida. Pois às vezes quando, em amor, repreendemos uma pessoa nestes termos, ela pode cair em si a respeito de sua insensatez ou falta de caráter.
Agora, no contexto de Mateus 5, Jesus está falando de palavras que provém do ódio, do desprezo por alguém. Palavras que têm o propósito de magoar, de ferir, de destruir. Chamar alguém de raça e tolo equivale a dizer: “Você não presta; quero que vá para o inferno”.
Já aconteceu de você sentir raiva de uma pessoa, a ponto de querer que ela morra? Mas mesmo que não chegue ao ponto de desejar a morte, quando existe o desejo de destruição.
Palavras ditas com raiva: “Seu tolo; seu imbecil...” Coisas que magoam e ferem.
3. Jesus está dizendo que devemos buscar a paz
vs. 23, 24
23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
3.1 – Há duas observações que desejo fazer, de modo preliminar:
Primeira: quando Jesus diz “se teu irmão tiver alguma coisa contra ti”, conforme entendo, não quer dizer “se teu irmão tiver alguma coisa contra ti, seja qual for a razão”.
Digo isto porque às vezes alguma pessoa (ou mais) pode ter coisas contra nós, sem que tenhamos dado ensejo para isto. Muitas pessoas se sentiam ofendidas com Jesus, e muitos se sentiram ofendidos, num hora ou noutra, com todos os crentes na Bíblia, embora eles não lhes tivessem dado motivos para isto. Os homens de Deus não se sentiam na obrigação de agradar a todos, custasse o que custasse. Então é mais seguro interpretar aqui, como se referindo ao fato de termos cometido um pecado contra alguém, pecado que o ofendeu.
Se tivermos de alguma forma prejudicado alguém com o nosso comportamento pecaminoso e esta pessoa estar ofendida conosco por causa do nosso pecado. Digo isto porque não é necessário nos sentirmos culpados se alguém está ofendido sem que tenhamos pecado.
Outra coisa que precisamos considerar: quando Jesus diz que devemos deixar primeiro a nossa oferta de lado, reconciliar com o irmão ofendido e depois fazer a oferta, não me parece que tenhamos que entender isto literalmente. Me parece que Jesus está querendo enfatizar a urgência e a importância de nos reconciliarmos com o irmão contra quem pecamos e ofendemos. Por exemplo: em certa ocasião houve uma desavença tão grande entre Paulo e Barnabé acerca de João Marcos que eles se separaram (At 15:39); cada um foi para um lado, continuou o seu trabalho, e somente tempos mais tarde Paulo admitiu o valor de Marcos para o ministério (2ª Tm 4:11).
Com isto não quero minimizar as palavras de Jesus. O que desejo dizer é que não devemos cair numa atitude legalista. Às vezes pode acontecer de as circunstâncias não permitirem que procuremos logo certa pessoa. Muitas vezes temos que orar antes, buscar a hora oportuna. Mas se entendermos, literalmente, que precisamos resolver todas as pendências antes de adorar a Deus, Satanás pode usar a própria Palavra de Deus para nos atormentar.
3.2 – Por outro lado, há duas coisas que Jesus enfatiza:
Primeira: ainda que eu tenha falado anteriormente que não devemos ser legalistas, tampouco quis dizer podemos ser descuidados ou negligentes: as palavras de Jesus denotam urgência. Elas nos dizem que, do nosso cuidado com o irmão, depende o nosso relacionamento com Deus. Então temos que tratar o mais rapidamente possível.
Segunda: Depois de confessar nosso pecado a Deus, procurar aquele a quem tivermos ofendido. Então não devemos considerar isto como uma coisa de somenos importância, mas em atitude de oração, humildade e amor, procurar aquele ou aqueles a quem ofendemos, e buscar a restauração do nosso relacionamento.
Conclusão
Eu quero ler a Nova Tradução na Linguagem de Hoje:
“Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.”
Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno.
Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus”.
Aplicação
Examinemos a nós mesmos, à luz do que consideramos aqui
1.        Examinemos nosso coração:
Existe em nosso coração alguma atitude de ira contra alguma pessoa? Alguém contra quem estamos magoados? Irados? Alguma ira que não vai embora, ainda que o sol tenha se posto mais de uma vez? Existe alguma obstinação em não perdoar alguém que nos tenha ofendido? Se existe algum ódio contra alguém, percebamos que com isto estamos ofendendo a Deus.
É necessário confessar, buscar seu perdão, lutar contra o pecado da ira. É necessário confessar nossa falta de humildade, nosso orgulho, nossa falta de amor e dar um fim ao pecado do ódio.Se for preciso, “faça uma lista de ódios”, confesse a Deus e abandone seu pecado.
2.        Examinemos nosso comportamento:
Existe alguma pessoa contra quem pequei? Alguma pessoa a quem destruí com minhas palavras, ou com minhas atitudes, ou com meu comportamento? Existe alguma pessoa a quem, por causa de meu comportamento egoísta e ofensivo, por causa de minhas palavras descaridosas eu esteja “matando aos poucos”? Quem sabe a esposa, ou o marido? Quem sabe algum filho, ou pai? Quem sabe alguém na escola, ou no trabalho, ou na igreja? Existe alguém a quem eu esteja levando à depressão, à angústia, por causa dos meus pecados?
3.        Existe alguém com quem, por causa das minhas ofensas, devo me reconciliar?
Se for assim, devo procurar isto com o máximo empenho e urgência que estiver ao meu alcance, buscando sabedoria e amor. Devo buscar no amor do Senhor, para a restauração de meu relacionamento com meu irmão. Talvez eu não possa me encontrar pessoalmente, mas quem sabe um telefonema não ajude a resolver? Posso pedir sabedoria a Deus para resolver isto. Deus terá prazer em me ajudar, e terá prazer em me ver obedecendo.
Mas, e se acontecer de, quando buscarmos, a pessoa contra quem pecamos oferecer resistência, ou não quiser perdoar? Então nós podemos fazer o seguinte:
1º - Entender que ela pode estar ferida, e da mesma maneira como Deus é paciente conosco, ter paciência com ela.
2º - Saber que, se esta pessoa é uma seguidora de Jesus, no tempo de Deus ela será fortalecida para perdoar. Veja a certeza que o Espírito Santo nos ensina a ter sobre nossos irmãos:
Fp 1:6
“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus”.
3º - Saiba que o Senhor é poderoso para transformar todo o mal em bem. Até mesmo quando alguém ofendido deixa de nos perdoar, o Senhor pode usar isto para o nosso crescimento espiritual.
Um homem chamado Simei agredia ao rei Davi, acusando-o injustamente. Veja a atitude dele:
2º Sm 16:5-13
5 Tendo chegado o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da família da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera; saiu e ia amaldiçoando.6 Atirava pedras contra Davi e contra todos os seus servos, ainda que todo o povo e todos os valentes estavam à direita e à esquerda do rei. 7 Amaldiçoando-o, dizia Simei: Fora daqui, fora, homem de sangue, homem de Belial;8 o SENHOR te deu, agora, a paga de todo o sangue da casa de Saul, cujo reino usurpaste; o SENHOR já o entregou nas mãos de teu filho Absalão; eis-te, agora, na tua desgraça, porque és homem de sangue. 9 Então, Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor? Deixa-me passar e lhe tirarei a cabeça. 10 Respondeu o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o amaldiçoar; pois, se o SENHOR lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Por que assim fizeste? 11 Disse mais Davi a Abisai e a todos os seus servos: Eis que meu próprio filho procura tirar-me a vida, quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o; que amaldiçoe, pois o SENHOR lhe ordenou. 12 Talvez o SENHOR olhará para a minha aflição e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição deste dia. 13 Prosseguiam, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; também Simei ia ao longo do monte, ao lado dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras e terra contra ele.
Se você se portou com humildade, buscou reconciliação, mas não conseguiu, simplesmente entregue na mão de Deus. Ele, que faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam, certamente transformará isto em bênção também. Tenha paz no coração. Ame; não guarde a ofensa.

10 comentários:

  1. Deus lhe usou neste estudo para a glória do Senhor e o bem do Seu povo! Obrigado por compartilhá-lo conosco!

    Que Deus lhe abençoe com muita comunhão com Ele e usando-o conforme a Sua vontade! Amém!

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  2. Estudo belíssimo e profundo. Pude recordar algumas coisas e colocar-me diante do Senhor com humildade,pedindo perdão e me reconciliando com aqueles que ofendi. Precisamos nos policiar todos os dias e não deixar nosso coração se encher de maus pensamentos,pois é do coração que procede as atitudes que não agradam a Deus. Obrigada!

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    1. Obrigado, querida irmã. Nosso Pai te abençoe muito, e sempre.

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  3. Gostaria de entender todos os Dez Mandamentos de Deus nesta mesma visão de Não matarás. Você teria um material sobre isso???

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    1. Bom dia, irmão. Infelizmente ainda não trabalhei ainda em todos os dez mandamentos. Mas aqui mesmo no blog há um estudo baseado em "Não adulterarás" (publicado em 12 de abril de 2013), outro, intitulado "Cristãos ou fariseus?" (publicado em 9 de março de 2013) e outro, tendo como pano de fundo o primeiro e o segundo mandamentos, "Ídolos no coração", publicado em 6 de setembro de 2013. Você pode pegar o link de cada um no menu ao lado, pelas datas. Grande abraço.

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  4. Graça e Paz amado
    Louvado seja DEUS pela tua vida,
    Muito abençoado esse seu estudo
    Obrigado!
    DEUS o abençoe grandemente
    Forte abraço

    Pr. Cícero Nava

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  5. Muito bom esses comentários bem explicativo. Obrigada

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  6. Muito obrigada.pelo estudo e ótimo me ajudou muito Deus abençoe vcs

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