3ª IPC de São Paulo
Domingo, 6 de maio de 2007
Pr. Plínio Fernandes
Meus
amados irmãos, vamos ler Lucas 9:51-56
“E
aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu,
manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém 52
e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de
samaritanos para lhe preparar pousada. 53 Mas não o receberam,
porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. 54
Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos
descer fogo do céu para consumi-los? 55 Jesus, porém, voltando-se os
repreendeu e disse: Vós não sabeis de
que espírito sois. 56 Pois
o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para
salvá-las. E seguiram para outra aldeia.”
O Evangelho de Marcos nos diz que Jesus acrescentou a
Tiago e João o nome de “Boanerges”, que quer dizer “filhos do trovão”.[1] Talvez
por causa da impetuosidade que podemos observar neles, como neste caso
registrado em nosso texto.
Lucas nos conta que Jesus havia iniciado sua última
viagem para Jerusalém. Lá ele seria entregue, julgado e crucificado. Enquanto
seguia a viagem, Jesus continuou a proclamar o reino de Deus, a ensinar seus
discípulos e a curar os enfermos.
Quando estavam próximos de uma aldeia samaritana, ele
enviou discípulos que o precedessem para preparar um lugar no qual pudessem
repousar. Mas diferente de uma outra cidade samaritana, aquela da história
registrada em João cap. 4, que se converteu a Jesus, esta aqui recusou-se a
recebê-lo.
Afinal, ele era um judeu, estava a caminho de
Jerusalém, e os judeus não se dão com os samaritanos. Portanto, aqui ele não é
bem-vindo.
Então, diante disto Tiago e João, os filhos do
trovão, perguntam a Jesus: “O Senhor quer
que nós ordenemos que caia um fogo do céu que consuma estes samaritanos”?
Parece que estavam muito indignados. E também cheios
de fé: “Se o Senhor quiser, nós ordenamos
e cai fogo do céu”. Claramente cheios de zelo.
Talvez até estivessem com algum texto bíblico em
mente. Afinal, está escrito que quando Nadabe e Abiú ofereceram um “fogo
estranho no altar de Deus”, um fogo da parte do Senhor os consumiu[2]; o
mesmo aconteceu com aqueles duzentos e cinqüenta líderes de Israel que se
rebelaram contra a autoridade de Moisés e de Arão[3]. E
também aconteceu o mesmo com aqueles oficiais do rei Acazias que foram até o
profeta Elias para prendê-lo[4].
Refletindo isto alguns manuscritos antigos
acrescentam: “Senhor, queres que digamos que desça
fogo do céu e os consuma, como Elias também fez”?
Estavam cheios de zelo, mas um zelo sem entendimento.
Estavam de posse de conhecimento bíblico, porque o Deus da glória é um fogo
consumidor, mas um conhecimento sem amor.
E por isto o Senhor os repreendeu dizendo: “Vocês não conhecem que espírito é este o de
vocês; eu não vim para destruir as almas dos homens; eu vim para salvá-las”.
E tendo dito isto, partiram para outra aldeia, onde
os homens estivessem dispostos a recebê-los.
“O Senhor quer
que nós mandemos descer fogo do céu, de modo que sejam destruídos”?
Acho que nalguma ocasião seria de grande proveito
concentrarmos nossa atenção num estudo a respeito da natureza humana, carnal,
dos discípulos, conforme aqui revelada.
“O Senhor quer
que estes incrédulos, esses rebeldes, sejam destruídos”?
Como o coração deles era pequeno! E como num coração
tão pequeno cabia tanta maldade! A natureza humana é assim.
Mas, em contraste com a pequenez do coração deles,
veja a grandeza do Senhor: se Jesus assim o quisesse, ele mesmo poderia
ordenar, e o fogo cairia do céu. Pois ainda que, para nos salvar, ele tenha se
tornado um ser humano como nós, com necessidades como as nossas, de repousar,
se alimentar, matar a sede, ele era um ser humano no qual estava encarnado o
próprio Deus, o Todo poderoso Deus.
Mas Jesus não queria. Não foi para isto que ele veio.
Ele não veio para destruir. Ele veio para salvar.
Nesta noite, meus queridos irmãos, vamos considerar a
grandeza da alma de nosso Senhor. Esta história que temos diante de nossos
olhos tem muito a nos ensinar sobre este assunto.
Primeiramente, consideremos a grande
coragem de Jesus
O v. 51 nos diz que estavam se completando os dias em que Jesus deveria voltar
para o céu.
Estava se aproximando a hora em que ele deveria ir a
Jerusalém. Ali ele seria crucificado.
Ele sabia que seu corpo não sofreria decomposição,
por que ao terceiro dia iria ressuscitar, e depois seria recebido na glória dos
mais altos céus. Este era o plano entre ele, o Pai e o Espírito Santo, desde
antes da criação do universo.
Mas antes da ressurreição, a morte. E Jesus sabia
tudo quanto aconteceria, em cada detalhe:
Durante toda a sua vida Jesus só fez o bem.
E mais notavelmente desde o início de seu ministério,
seus ensinos, suas obras, não somente refletiam a bondade de seu coração, como
também demonstravam que por intermédio dele o reino de Deus, a salvação havia
chegado entre os homens.
Ele pregava o evangelho a todos; ele deu pão aos
famintos; ele curou enfermos, consolou os tristes.
Mas tudo quanto Jesus fez não foi, para a maioria das
pessoas, razão suficiente para que se convertessem. Pois foi suficiente
obstáculo para a ganância de poder dos fariseus, dos zelotes, dos saduceus e
escribas. Não foi suficiente para a ganância material do povo em geral.
De modo que três anos depois do início de seu ministério
as pessoas estavam decepcionadas com ele. E alguns dias depois de sua entrada
triunfal em Jerusalém, as mesmas pessoas que clamaram: “Hosana ao Filho de
Davi!”, a gora gritavam diante de Pilatos: “Crucificai-o! Crucificai-o!”,
enquanto pediam que Barrabás, o criminoso, fosse solto, e Pilatos lavava
solenemente as mãos.
Jesus sabia que seria traído; traído com um beijo; por
vinte moedas de prata; sabia que seria julgado; de noite, às escuras.
Sabia que suas palavras seriam distorcidas.Que seria
acusado de pecar, violando a lei. Que seria acusado de blasfêmias contra Deus. Que
seria escarnecido, açoitado. Sabia que levaria pancadas covardes na cabeça. Sabia
da coroa de espinhos, dos pregos, do levar a cruz.
Sabia que chegaria a hora em que com toda a verdade
poderia clamar: “Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste”?
Pois ele estaria morrendo a morte de um maldito de
Deus. Por que naquela hora, escreve o apóstolo, Deus o fez pecado em nosso
lugar. Naquela hora, a hora da cruz, Deus, que é tão puro de olhos que não
suporta ver o pecado, Deus fez cair em Jesus o pecado de todos nós.
Jesus sabia de tudo isto.
No Evangelho de João está escrito que ele
confidenciou aos seus discípulos: “É
chegada a minha hora. E como a minha alma está angustiada até que tudo aconteça.
Que vou fazer? Pedir ao Pai que me livre desta hora. Mas eu vim justamente para
isto”.
Agora, note a angústia de Jesus, em contraste com as
Palavras de Lucas:
v. 51
“E aconteceu que, ao se completarem os dias em que
devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução
de ir para Jerusalém”.
Intrépida resolução. Destemor. Ousadia. Coragem.
A alma de Jesus se
revelou grande, não porque não sentisse medo. Jesus sentiu medo, mas não foi um medo que o fez se acovardar.
A alma de Jesus
também se revelou grande, não porque ele escondesse de seus discípulos as suas
reais emoções, porque ele não o fez.
Mas ainda assim
ele prosseguiu. E aqui podemos então
dizer que ser corajoso não é não sentir medo, mas ser fiel, ser constante, ser
perseverante, ir em frente mesmo quando a alma está angustiada.
Jesus é fiel,
constante.
Em segundo lugar, consideremos que esta
coragem é fruto de seu grande amor
“Eu não vim para destruir as almas dos
homens, mas para salvar”.
“O meu desejo,
o meu propósito, o que eu quero, é que os homens sejam salvos, e não que os
homens sejam consumidos”.
Jesus bem que poderia, se quisesse, evitar a cruz. Ele
poderia salvar-se a si mesmo.
Em outras ocasiões anteriores, quando ainda não era a
hora, os homens intentaram tirar-lhe a vida, mas Jesus simplesmente retirou-se
do meio deles e foi embora.
Se ele quisesse, ele poderia pedir ao Pai, e legiões
de anjos viriam ao seu socorro no mesmo instante.
Mas ele não quis; e não quis por amor.
Jesus amou ao seu Pai.
Jo 14:29
“Disse-vos
agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais. 30
Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada
tem em mim; 31 contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu
amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui”.
Agora observe: era
a vontade do Pai que Jesus morresse em nosso lugar.
Pois Deus nos amou
tanto que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crê tenha a vida
eterna.
Pois Deus enviou
seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele[5].
Como é grande o
amor que o Pai tem por nós!
Ao mesmo tempo,
Jesus também nos amou
Jo 15:13
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém
a própria vida em favor dos seus amigos”.
Mas é ainda mais
admirável: Quando Jesus morreu por nós, não éramos seus amigos. Foi por sua
morte que ele nos atraiu a si mesmo.
Como escreve o
apóstolo, foi pela morte de Jesus que fomos reconciliados com Deus.
Ora, este grande
amor, foi o que levou Jesus a não pensar em si, mas a buscar a nossa salvação.
Vou contar a respeito de um homem que tinha
verdadeiro pavor de atravessar pontes:
Era um trauma de infância, pois quando menino ele havia
sofrido um acidente numa ponte.
Era um medo terrível, e por mais que ele
raciocinasse, não conseguia se libertar dele.
Quando ele saia de casa, primeiro traçava a rota que
iria seguir e assim evitava alguma ponte que houvesse pelo caminho.
Mas um dia este homem recebeu um telefonema dizendo
que seu filhinho havia se acidentado.
Então ele saiu de casa e com toda a pressa foi até o
lugar onde estava o seu querido, e seu coração só teve sossego quando o
socorreu e consolou.
Algum tempo depois se deu conta de algo que não havia
notado na hora: quando, no dia do acidente, ele saiu de casa, angustiado para
encontrar seu filho, não percebeu, mas atravessou duas pontes para chegar até
ele.
O seu amor, a sua preocupação com o filho foi maior
que o medo que sentia de atravessar pontes. O perfeito amor lança fora o medo.
O amor que Jesus tem para conosco foi muito maior que
a sua preocupação consigo mesmo, com seu próprio bem estar.
Não foi sem motivo que Paulo escreveu: “A cada dia que agora estou neste mundo, eu
vivo pela fé, eu vivo confiando no Filho de Deus, por que o Filho de Deus me
amou, e a si mesmo se entregou por mim”.
A alma de Jesus é grande, é nobre, e esta grandeza é
manifestada no grande amor que ele tem pelo Pai, e por nós.
E por último, consideremos que este grande
amor também é evidenciado em sua grande longanimidade
Provérbios diz que “a discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é ignorar as injúrias.” [6]
“Senhor”, perguntam os discípulos, “queres
que eles sejam destruídos”?
Pois à língua fraudulenta,
diz o salmo, Deus a destruirá;[7] esse
é o destino dos ímpios
E o apóstolo
escreveu que se alguém destruir a igreja de Deus, Deus o destruirá[8]
E veja qual é a
sentença preparada para todo aquele que se recusa a ouvir o Evangelho
2ª Ts 1:7-9
“A vós
outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se
manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, 8 em chama de
fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não
obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. 9 Estes sofrerão
penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu
poder, 10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser
admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o
nosso testemunho)”.
Sim, a destruição
é o destino de todo aquele que se recusa a obedecer ao Evangelho de Jesus.
Mas, ainda que
seja assim, este não é o prazer de Deus .
Ao contrário, o
prazer de Deus é que o homem se arrependa, converta de seus maus caminhos, e
viva.
Esta é a grande
razão, escreve o apóstolo Pedro, pela qual a promessa da volta de Jesus nos
parece demorada.
2ª Pe 3:9
“Não
retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário,
ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos
cheguem ao arrependimento”.
E esta foi a razão
pela qual os discípulos estavam errados em pensar que Jesus poderia desejar que
os samaritanos fossem consumidos.
“Eu não
desejo destruir, eu desejo salvar”.
Agora não é tempo
de matar; é tempo de esperar com paciência que os homens se arrependam. E vão
para outra aldeia. Porque Jesus também não força homem algum a recebê-lo sem
querer.
Mas a
longanimidade de Jesus também é demonstrada para com Tiago e João
“Vós não
sabeis de que espírito sois...”
Há uma repreensão
aqui. Pois Jesus repreende a todos os que ama.
“Vós não
sabeis de que espírito sois”
Alguns dias depois
Jesus diria a Filipe: “Há tanto tempo que
eu estou com vocês, e vocês ainda não me conhecem Filipe?” [9]
Pois os discípulos
tinham grande dificuldade de conhecer, tanto a Jesus como a si mesmos.
“Engraçado”,
pois durante aproximadamente três anos Jesus
lhes havia ensinado muito:
Eles ouviram, em
mais de uma ocasião, Jesus dizer: “Bem
aventurados os mansos...”.
E Jesus não
ensinava somente com palavras: ele era o exemplo perfeito do que é ser manso e
humilde de coração.
Ninguém foi melhor
Mestre do que Jesus. E ainda assim eles ainda não haviam aprendido.
Porque o ser
humano, por natureza, tem um coração demorado em aprender. Tem um
coração demorado para crer.
Um dia Tiago seria
tão manso que seria levado à morte por amor a Jesus
Um dia João seria
tão dócil que passaria a ser descrito como “o apóstolo do amor.”
Mas ainda não eram
assim. Por enquanto eram “Boanerges”.
Um dia seriam
grandes. Um dia seus corações não teriam limites. Mas agora eram pequenos. E
Jesus tem paciência com eles.
Eles seguem a
viagem. Vão por outros povoados, pregam o reino, e finalmente chegam a
Jerusalém, para cumprir o propósito de Deus
Conclusão
Você vê como é
grande a alma de nosso Senhor? Vê
como seu coração é terno, misericordioso, gentil? Você vê como nosso Senhor é doce?
Ele é ousado,
forte, fiel, constante, destemido como um leão, e enfrentou a morte e todos os
poderes do inferno. Ele é amoroso, altruísta, abnegado, decididamente em nosso
favor.
Ele é longânimo
com todos: os crentes e os incrédulos; é paciente, é manso, sabe esperar,
porque o amor tudo espera, tudo suporta.
Aplicação
Eu desejo fazer
três aplicações desta verdade, para o bem de nossas almas
A primeira delas: para você que ainda não é
convertido a Jesus. Você que ainda não o recebeu, que ainda não obedeceu ao
evangelho.
De acordo com a
Palavra de Deus, você ainda está perdido. Jesus voltará para o dia do juízo
final, e se você não tiver se convertido, sua alma perecerá. Será banida para o
fogo eterno.
Mas o inferno,
disse Jesus, Deus o preparou foi para o diabo e seus demônios.
E lançar a alma
dos homens no inferno não é o prazer de Deus. Ao contrário, o que dá satisfação
ao coração de Deus é que o homem se converta.
Considere o
adúltero, ou o ladrão (pois adultério nada mais é que outra forma de roubo). O
ladrão pensa estar lucrando, tomando para si o que pertence aos outros (seja a
esposa, o dinheiro, a posição, o bom nome). Mas ele não percebe que enquanto
rouba o que é dos outros o diabo está lhe roubando a paz, a vida e até a sua
alma.
Considere o
mentiroso: ele engana ao seu próximo, ele engana a seu pai, à sua mãe, à sua
esposa. Ele engana a si mesmo pois não percebe que, enquanto mente, Satanás, o
pai da mentira, está mostrando para ele o caminho do inferno como se fosse o
caminho da felicidade.
Considere o
homossexual, a lésbica, o fornicário: buscando prazeres que só lhe trarão
destruição, em lugar de vida feliz.
Considere o
mesquinho, o avarento, o alcoólatra, o seqüestrador, o idólatra.
Gente infeliz,
cega, pobre, espiritualmente nua, desnorteada, cambaleando numa longa fila de
cativos de Satanás
O Senhor Deus não
tem prazer em que essas pessoas sofram eternamente.
Ao contrário, o
seu coração terno deseja que se arrependam, que creiam, se convertam e sejam
salvas.
Se você ainda está
perdido, hoje é dia de aceitar Jesus. Hoje é dia de crer. Hoje é dia de
confessar seus pecados. Hoje é dia de clamar a Deus. E todo aquele que assim o
fizer será salvo.
Então venha a Cristo.
Venha hoje. Porque ficar demorando? Creia nele, confie sua vida a ele
Em segundo lugar, uma aplicação para você que já é
salvo.Você que já veio a Cristo.
Você percebe
quanto Jesus o ama? Você percebe o quanto Jesus é paciente? Você
percebe que Jesus sempre continuará lhe ensinando, cuidado de você?
Talvez você ainda
não possa ser chamado “apóstolo do amor”. Talvez você seja “Boanerges”.
Talvez você não
possa ainda ser chamado maduro, como uma palmeira, como um cedro do Líbano.
Talvez você esteja mais para “um pé de alface”.
Talvez você seja
tardo de coração.
Mas você tem um
Mestre perfeito. E este Mestre sabe
que não é apenas com palavras e com bons exemplos que os homens aprendem e são
transformados, assim como as plantas não crescem apenas se você colocar água e luz.
Existe o elemento tempo. Existem as estações do ano.
E é assim que os
homens crescem espiritualmente: eles ouvem, eles vêem, eles guardam no coração.
E a “escola da
vida” vai lhes dar o crescimento: os sofrimentos da vida, os tempos a sós com
Deus em oração, os quebrantamentos, a adoração, a comunhão com a igreja, as
batalhas interiores contra o pecado, todas estas coisas, e muitas outras,
cooperam para o bem dos que amam a Deus, para que eles cresçam.
Jesus sabe disto.
Você pode confiar na fidelidade do caráter
dele. Você pode confiar que ele é fiel e constante nos planos que ele tem para
você.
Você pode confiar
no amor, na amizade dele. Você pode
confiar na paciência dele.
Em terceiro lugar, uma aplicação para todos:
Jesus tem um
caráter excepcional, e uma vez que ele é o nosso Deus, aliás, uma vez que, com
o Pai e o Espírito, ele é o único Deus, nós devemos adorá-lo por sua dignidade.
Nós devemos nos prostrar, assim como os anjos do céu, diante do Cordeiro que
foi morto pelos nossos pecados, e dar-mos glória a ele, e reverência. Devemos
dar nossas vidas: tudo o que somos e tudo o que temos
Mas Jesus também a
si mesmo se chama “Filho do Homem”, porque ele se fez carne e habitou entre
nós. E como homem, o seu caráter é admirável. Nós podemos olhar para Jesus e
admirá-lo.
E quando admiramos
alguém, nós queremos ser como esse alguém. Se você admira um pregador, você o imita. Se você admira um ídolo do rock, você o imita. Se você admira a sua mãe, você a imita.
Se você admira a
Jesus, você o imita.
Admire a coragem
de Jesus, e procure imitá-la. Admire
sua fidelidade: fidelidade a Deus, aos seus discípulos, ao mundo que veio
salvar.
Admire o seu amor,
a força de sua alma. Admire a sua
paciência, a sua longanimidade.
E aprenda a ser
como ele. Aprenda a ter um coração nobre, não pequeno. Não se esqueça que ele
pacientemente está procurando lhe ensinar isto todos os dias.
"O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê paz." Nm 6.24-26
ResponderExcluirMuito forte, graça e paz.
Graça e paz, amada.
ExcluirPaz do senhor pastor que Deus te abençoe,um grande abraço.
ResponderExcluirAmém. A paz do Senhor, irmão.
ExcluirForam 30(trinta) moedas.
ResponderExcluirSinto constrangimento em fazer essas perguntas e de parecer um insolente, porque não me dou esse direito. Meço e peso o coração de um religioso pelo conteúdo da sã doutrina em suas respostas. Então pergunto: O sr. se apropria dos dízimos? Existe alguma prescrição nos evangelhos para que seja cobrado o dízimo? O que é o dízimo, quem o estabeleceu e porque e como deveria ser cobrado? Se o dízimo era cobrado porque as obras dos homens não eram perfeitas e se essa perfeição e salvação chegou-nos através de Cristo, não é negar o sacrifício de Jesus ao derramar seu sangue na cruz por nossos pecados, cobrar um dízimo pertencente à Lei dos hebreus, encerrada nas palavras do próprio Senhor em João, o batista?
Peço que esclareça-nos essas dúvidas.
Paz de Cristo.
Olá, Simplex Veritas. Obrigado por sua pergunta. O texto de minha resposta ficou um tanto longo, e não foi possível colocá-lo aqui. Por isto postei-o na página inicial de hoje, 27 de setembro de 2016. Aproveitei para que outros possam também conhecer o meu entendimento sobre o assunto. Por favor, dirija-se à postagem de hoje.
ExcluirNo amor do Senhor,
Pr. Plínio
pastor mim maravilhei com o seu ensinamento,gostei de mas,e todo esse ensinamento mim abril mas a mente para vários outros pontos da bíblia e para a revelação divina! muito obrigado pastor Plínio Fernandes !
ResponderExcluirAmém. Deus o abençoe muito, irmão Izak, e que você o conheça cada dia mais, na plenitude do seu amor.
ExcluirLinda reflexão Pr. Apenas uma observação: Eram 30 moedas ao invés de 20, creio que foi erro de digitação.
ResponderExcluirAmei este blog. Obrigado.
Obrigado, meu querido irmão, por sua gentil correção. Não foi erro de digitação, mas de memória mesmo. Já corrigi. Deus o abençoe. E por favor, sinta-se à vontade para apontar alguma (s) outra (s) coisa (s).
ExcluirMuito Obrigado, pelo estudo, que Deus venha te abençoar Grandemente.
ResponderExcluirQue Deus te Abençoe, e muito obrigado.
Gostei muito pastor...verdadeiras são estas palavras,que me fizeram chorar enquanto lia..que o Senhor continue lhe abençoando..e dando sabedoria do céu!
ResponderExcluirLouvado seja o nome do Senhor atrás de vossa vida... Nossa, sem palavra Espirito Santo,... é como se eu poudesse ver as marcas de sangue sobre meu ser,... Peço lhes , ore por minha vida...
ResponderExcluirGostei,e senti o quanto tenho que valorizar a minha comunhão ,o nosso mestre demonstrou o seu grande amor,e desejo ao pastor , bençãos sobre seu ministério e família.
ResponderExcluirlindo de mais
ResponderExcluirGlória a Deus hoje 26/03/2022 as Hr:23:33 Meditando nessas palavras abençoada por Deus do Pastor, Plínio Fernandes. Jesus é contigo por onde quer que andares. Tome posse e diga amém.
ResponderExcluirAmém!!! Obrigado, irmão querido (e desconhecido). Muito obrigado pela palavra de encorajamento. Deus o abençoe muito!!!
ExcluirGlória a Deus pois esse estudo é muito edificante 🙏 que Deus abençoe cada vez mais sua vida e de todos da sua família 🙏
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