Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 21 de setembro de 2014

Não peques mais - Jo 8:1-11

IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 21 de setembro de 2014
Pr. Plínio Fernandes            Baixe em PDF     Baixe em EPUB     Baixe em MOBI
Meus irmãos, vamos ler João 8:1-11
Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.  2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.  3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.  5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?  6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.  7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.  8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.  9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.  10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?  11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.
Este é uma dos mais belos registros da Bíblia, que nos ensinam quão sábio, amoroso e justo é nosso Senhor Jesus.
Ele estava num dos seus lugares prediletos, o templo em Jerusalém: como ele carinhosamente chamava, a casa de seu Pai, a casa de oração.[1]
Estava se dedicando à atividade mais importante de seu ministério entre os homens: instruía as mentes de seus ouvintes, acerca da vida espiritual.
Então vieram os escribas e fariseus.
Trouxeram à sua presença uma pobre mulher, acusada de ser pega em flagrante adultério.
Eles a fizeram ficar em pé no meio de todos, e de um modo teatral se voltaram para Jesus.
“Mestre”, eles disseram, “esta mulher foi apanhada em flagrante adultério; e na lei, (e nos lembremos: a lei dada por Deus, entregue por meio de anjos, instruções de Deus para a santidade de Israel), na lei Moisés nos ordenou que uma pessoa assim seja apedrejada até à morte”.
Nós podemos facilmente constatar a hipocrisia daquelas pessoas. Porque não levaram também o homem com quem ela adulterava?
Além do mais, os judeus naqueles dias estavam sob o domínio dos romanos, e não tinham autonomia para aplicar suas próprias leis neste caso: somente o governo romano tinha autoridade para condenar alguém à morte.
Mas veja o estratagema:
Se Jesus dissesse que aquela mulher deveria ser apedrejada, os escribas e fariseus o acusariam de rebelião contra os romanos, o que o tornaria digno de morte diante das leis romanas.
Se Jesus dissesse que a mulher não deveria ser apedrejada, os escribas e fariseus o acusariam de blasfêmia por contrariar a lei de Moisés, o que o tornaria culpado aos olhos da nação judaica; um falso Mestre, um falso profeta digno de morte segundo as leis judaicas.
A princípio o Senhor não lhes respondeu nada. Apenas reclinou-se a começou a escrever no chão. O que será que ele escrevia? O que será que ele pensava?
Mas os judeus não estavam interessados nisto; tampouco estavam interessados na justiça: queriam apenas um pretexto para condenar a Jesus, e insistiam na pergunta.
Então o Senhor respondeu: “Aquele que entre vocês estiver sem pecado seja o primeiro a atirar-lhe pedra”.
E diante desta sabedoria insuperável, pois nada pode ser maior que o poder da verdade, cada um deles, começando pelos mais idosos, foram se retirando. Parece que os mais idosos tiveram um discernimento mais preciso, uma consciência mais consistente.
Mas enfim, todos saíram, permanecendo apenas a mulher diante de Jesus.
Então ele se levantou e se dirigiu à mulher: “Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou?”
“Não”, ela respondeu.
“Eu também não te condeno. Vai, e não peques mais”. “Não continue a pecar”.
“Neste tempo que se chama hoje”, nós vamos ouvir e meditar nestas palavras do Senhor: “Eu não te condeno. Não peques mais.” O que elas significam?
1. Elas são uma palavra de perdão
Esta mulher, apesar da injustiça e da maldade dos homens, não estava ali sem razão: ela foi surpreendida em flagrante adultério, e por isto ela era realmente digna de morte aos olhos da lei de Deus.
Ela havia transgredido a lei de amor de Deus, o sétimo mandamento, que diz: “Não adulterarás”.[2]
Mas antes de transgredir esta lei do amor divino, ela já havia cometido outro pecado, violando o décimo mandamento: “Não cobiçarás o cônjuge do teu próximo”.[3]
Agora vejamos o que Deus pensa a respeito do adultério.
Você sabe que existem várias formas de adultério?
1. Vejamos uma delas
Jr 3:8-9
Quando, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio, vi que a falsa Judá, sua irmã, não temeu; mas ela mesma se foi e se deu à prostituição.  9 Sucedeu que, pelo ruidoso da sua prostituição, poluiu ela a terra; porque adulterou, adorando pedras e árvores.
Uma das maneiras mais lindas de Deus descrever seus sentimentos para com o seu povo é a figura da noiva.
Os profetas usam muito esta analogia.
O Senhor diz que para ele, Israel era como uma mulher jogada no caminho, suja, sem proteção, que ele viu e amou.
Então ele veio a ela, e a limpou, e lhe colocou vestidos bonitos, e adornou sua noiva, cuidou dela para ele.
Mas Israel olhou para outros deuses.
O Espírito de Cristo descreve a idolatria de Israel e Judá, os reinos do norte e do sul, como adultério.
Tanto um reino como o outro havia se prostituído adorando imagens feitas de pedra e de madeira, violando desta maneira a sua aliança com Deus.
O Senhor havia aguardado ansiosamente que sua noiva, a nação israelita se arrependesse, reconhecesse seus pecados e voltasse, mas o seu povo não quis, por isto a aliança com Deus terminou em divórcio: eles se separaram.
2. Outra forma de adultério nós lemos em Tiago
Tg 4:1-4
Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.  5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?
A ARC diz: “Adúlteros e adúlteras”
Quando o crente flerta com o mundo, quando o crente é amigo do mundo, quando o crente ama ao mundo, isto é adultério.
O Senhor tem ciúme, mas sabe o que acontece quando o ciúme não é aplacado? Ele se torna em inimizade. Por isto aquele que quer ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus
3. E existe o sentido mais básico, no qual Deus fala sobre o pecado do adultério: o adultério conjugal.
É o caso desta mulher. É o caso de muitos israelitas nos dias de Malaquias.
Ml 2:13-17
Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão.  14 E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.  15 Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.  16 Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.  17 Enfadais o SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?
O Senhor está falando a pessoas aparentemente piedosas e que buscavam a Deus intensamente.
Vinham à presença de Deus, e cobriam seu saltar com lágrimas, choros e gemidos.
E faziam suplicas fervorosas ao Senhor dos Exércitos.
Mas ele não ouvia suas orações.
E eles perguntavam: “Porque, Senhor, não nos aceitas? Porque não aceitas a nossa oração? Porque, como fizeste com Caim, não aceitas a nossa oferta?”.
E o Senhor, em sua misericórdia que não tem fim, respondeu: “Porque foste desleal com a mulher da tua mocidade. Foste desleal com a mulher com quem fizeste uma aliança na presença do Deus da aliança. O Senhor não está aceitando teu culto porque tu fazes coisas que Deus odeia.”
Esta deslealdade, Deus diz a Israel, estava se manifestando de três modos:
O ser humano é desleal à aliança quando repudia, isto é, se divorcia de sua mulher. Pois o casamento é uma aliança perpétua, que o homem não deve quebrar.
O homem também é desleal à aliança do casamento quando trata o seu cônjuge com violência, seja violência física ou emocional.
E o ser humano também é desleal quando nutre um sentimento de infidelidade, isto é, quando em seu coração deseja outra pessoa que não a sua esposa ou seu marido.
Por isto foi que nosso Senhor disse que adultério não é apenas um homem e uma mulher concretizarem relações sexuais com que não lhes pertence de direito.
Ele disse que se um homem, e é claro, uma mulher, olhar para outra pessoa com desejos de cobiça, no seu coração já está adulterando.
O adultério é um pecado terrível que nasce no coração.
Que leva à mentira, à vida dupla, à destruição de casamentos, à destruição do coração do cônjuge e de filhos.
E que acima de tudo entristece o coração de Deus, que afasta a presença do Senhor, de sorte que ele não ouve as orações, não aceita o culto, não aceita as lágrimas.
E ela estava ali, na presença de Jesus, diante de Deus.
Jesus odeia o adultério. Jesus odiava o que aquela mulher tinha feito.
Ninguém precisava apedrejá-la, ninguém precisava condená-la, porque ela estava condenada por seu próprio pecado.
Então o Senhor, que odeia o pecado, mas que ama o pecador, o Senhor cujas misericórdias não tem fim, mas que se renovam a cada manhã, o Senhor se levanta e diz: “Eu não te         condeno”.
Meu amado ouvinte, amado de Deus, o Senhor Jesus veio ao mundo para trazer esta palavra de perdão.
O Senhor manda lhe dizer que Jesus veio ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Qual é o teu pecado? Quais são os teus pecados?
Talvez você seja um adúltero, como aquela mulher.
Talvez você esteja vivendo uma vida dupla, de infidelidade para com sua esposa, ou para com seu marido, ou para com sua namorada.
O adúltero é sempre um mentiroso, uma pessoa que age com falsidade, e se for uma pessoa religiosa a falsidade é maior ainda.
Mas Jesus ordena que seja proclamada a palavra da salvação, do perdão.
Talvez o seu adultério seja religioso, isto é, talvez você tenha uma falsa religião, seja uma pessoa que comete coisas que Deus odeia.
Deus odeia a adoração de imagens: imagens de outros deuses, como os deuses da umbanda, imagens dos santos, imagens dos antepassados em fotografias.
Deus odeia o culto aos mortos, o culto aos anjos, a invocação dos mortos e de outros seres que não sejam o Senhor.
Talvez seu adultério seja o flerte com o mundo, quem sabe você esteja “ficando” com o mundo. Você vem à igreja, mas gosta do mundo. Uma diversão mundana. Um trabalho mundano. Uma atitude mundana na maneira de se vestir: sensualidade, falta de modéstia.
Se as coisas são assim, Deus odeia o que você faz. Mas ele me ordena dizer que ele ama você, e veio a mundo para perdoar, para viver em paz com você.
Ele morreu na cruz para perdoar teus pecados.
Mas a palavra de perdão nunca está sozinha.
2. Ela é também uma palavra de santificação...
 Elas são uma palavra de arrependimento
“Eu não te condeno”, diz o Senhor. “Vai, e não peques mais”.
- Não continue no seu pecado. Não volte a adulterar.
- Olhe, você tem pecado. Você tem caído.
- Eu vim para perdoar você.
- Mas eu vim também para refazer a tua vida.
- Eu vim para mudar o seu proceder.
- Eu vim para que você não peque mais.
Esta mudança de proceder, a Bíblia chama de “arrependimento”.
Literalmente, significa: “mudança na maneira de pensar”.
A maneira como pensamos determina a maneira como nos comportamos.
Assim, se alguém está pecando, ou vivendo em pecado, é porque em seu pensamento aquele comportamento de alguma forma lhe é vantajoso.
1. Por exemplo, a pessoa que se entrega às falsas religiões
Quando uma pessoa se prostra diante de uma imagem, e faz diante dela a sua oração, é porque esta pessoa entende que há um ser espiritual que irá responder aos seus pedidos.
Quando uma pessoa vai para uma encruzilhada ou uma cachoeira e ali coloca suas oferendas diante de determinado espírito, é porque em seu entendimento aquele espírito irá satisfazer            os desejos do seu coração.
Estas pessoas não entendem que com isto estão desagradando a Deus.
E às vezes uma pessoa começa a perceber que está desagradando a Deus, mas tem medo de desagradar aos seus ídolos, e ser castigada por eles, por isto prossegue em seu caminho de pecado.
Mas quando o entendimento de alguém é esclarecido, quando ele percebe que ninguém é maior que Jesus, e que nenhum outro pode ser adorado, a não ser ele, então esta pessoa         muda de comportamento.
Ela perde a confiança naqueles que não são Deus, ela destrói suas imagens, ela se volta para Jesus de todo o coração.
2. Da mesma forma o cristão que está amando as coisas do mundo
Porque ele ama o mundo?
Porque em seus pensamentos, aquelas coisas mundanas não são realmente assim tão más; não vão fazer com que ele “perca a sua alma”. [4]
Ele ama o poder, ele ama o dinheiro, ele ama os bens materiais.
E como consequência disto surgem outros pecados: a mentira, a agressividade, a calúnia, as inimizades, a ira, as artimanhas, as contendas, os ciúmes, a desonestidade nos negócios.
Até o momento em que ele toma consciência do zelo do Senhor por ele. Até que ele percebe a santidade de Deus, e diante da santidade de Deus ele fica constrangido com os            seus pecados, e o seu coração se entristece.
E seus olhos são abertos. Ele diz: “Eu estava cego, e agora vejo”.
3. Da mesma forma a pessoa que está em adultério conjugal
De alguma forma ela se sente gratificada pelo seu pecado, e mesmo tendo alguma noção segue adiante.
Talvez se sinta atraída pela aparência de outra pessoa.
Talvez se sinta frustrada em sua vida conjugal.
Seja qual for a razão, ela pensa que o pecado não é assim tão pecaminoso.
Até que ela percebe que desagrada a Deus.
E que suas orações não estão sendo atendidas, mas que sua vida espiritual se enfraqueceu.
Até que ela percebe como é grande o amor do Deus que é santo, santo, santo.
Então ela tem nojo de seu comportamento, ela tem raiva do pecado.
Ela muda sua maneira de pensar.
Ela se arrepende, e abandona seu pecado.
E foi por isto que Jesus disse à mulher: “Não continue em seu pecado”.
Vamos ler Lc 5:30-32
Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?  31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.  32 Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.
E sabe o que acontece quando uma pessoa que está em pecado se arrepende?
Lc 15:7
Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lc 15:10
Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
O coração de Deus se alegra.
Você quer alegrar o coração de Deus? Você quer ter suas orações respondidas? Quer teu culto aceito?
Arrependa-se. Mude seus conceitos. Mude seu comportamento.
Aquele que cobiçava não cobice mais.
Aquele que furtava não furte mais.
Aquele que mentia não minta mais.
Aquele que fazia mexericos não os faça mais.
Aquele que amava o mundo não ame mais.
Aquele que adorava ídolos não adore mais.
Aquele que adulterava não adultere mais.
Antes se humilhe debaixo da grandiosa mão de Deus.
“Eu não te condeno. Não peques mais”.
Esta é uma palavra de perdão. Esta é uma palavra de arrependimento, de santificação.
E também...
3. Elas são uma palavra de libertação
Pois há uma ordem do Senhor Jesus para esta amada mulher. Amada do Senhor.
“Vai, e não peques mais”.
Aqui está implícito algo grandioso, que vou ilustrar com outras histórias registradas na Palavra de Deus:
Você se lembra quando Israel estava cercado pelo inimigo diante do Mar Vermelho, e Moisés clamou ao Senhor. O Senhor ouviu a oração de Moisés.
“Porque clamas a mim?”, disse o Senhor, “Diga aos filhos de Israel que marchem” [5].
Então, depois que eles começaram a marchar, o Senhor abriu as águas do mar diante deles, e eles atravessaram como se fosse terra enxuta.
Você também deve se lembrar daquele paralítico que foi levado pelos quatro amigos diante de Jesus.
Jesus lhe perdoou os pecados, e depois também disse ao paralítico: “Levanta-te, toma o teu leito e anda.” [6].
Imediatamente o paralítico se levantou, e se pôs a andar.
Ou quando Jesus diz ao irmão de Marta e Maria, que já havia falecido há quatro dias: “Lázaro, sai para fora”. Lázaro ressuscitou[7].
O que desejo dizer é que quando o Senhor nos dá uma ordem, sua Palavra é também uma palavra de libertação e capacitação.
Quando ele diz a esta mulher: “Não peques mais”, ele está lhe dando também a espiritualidade, a disposição que ela precisa para ser livre de seu pecado.
Digo livre de seu pecado porque o pecado não é apenas uma condição espiritual de irresponsabilidade, mas também é uma condição de verdadeira escravidão da vontade de cativeiro da mente.
E ao mesmo tempo em que a mente e a vontade humana agem de acordo consigo mesmas, existe uma verdadeira manipulação maligna, cegando o entendimento das pessoas.
Quem pratica o pecado é escravo do pecado.
E quem pratica o pecado está também obedecendo ao pai do pecado.
Leiamos 2ª Tm 2:24-26
Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, 25 disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, 26 mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.
Ora, o servo do Senhor deve instruir, disciplinar, com paciência e expectativa que através disto Deus conceda arrependimento... e sejam livres dos laços do diabo.
Pois quando Jesus fala à mente, quando Jesus instrui o coração, ele concede libertação dos laços do diabo.
Vai, e não peques mais significa: “Você está livre. O diabo não terá domínio sobre seu coração, sobre sua mente...”.
Conclusão
Sabe por que eu trouxe esta mensagem hoje?
Porque o Senhor ordenou
Que eu pregue boa palavra ao cansado
Que eu pregue libertação aos cativos
Que eu abra a vista dos cegos
E anuncie que é hora de voltar pra Deus
Que é hora de sacudir o jugo de Satanás, o peso do pecado
Deus mandou dizer que ele não te condena – ele não veio para condenar, mas para salvar o mundo
Deus mandou ordenar que se arrependam – que não pequem mais
Deus ordenou proclamar libertação em Jesus – que sejam desfeitos os laços do diabo
Aplicação
1. Você que está escravizado a sentimentos impuros, a desejos lascivos, a cobiças e outras coisas inconvenientes
Você que está escravizado a falsos deuses
Você que está escravizado ao mundo
Deus te chama ao arrependimento, à fé, à conversão, à liberdade
Creia em Jesus, creia na Palavra de Deus. Creia no perdão de Deus. Não fique condenado numa vida de pecado. Desperte e viva.
2. Você que percebe outras pessoas cativas do pecado
Ponha-se a orar por elas.
Anuncie a elas a Palavra de Deus: confie que o evangelho de Jesus é o poder de Deus para a salvação.





[1] Ex.: Lc 2:49, 19:46
[2] Êx 20:14
[3] Êx 20:17
[4] Mt 16:26
[5] Êx 14:15
[6] Mc 2:11, 12
[7] Jo 11:43, 44

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