Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 29 de março de 2015

Este é o dia que o Senhor fez - Sl 118:24

1ª IPC de São Paulo
Domingo, 29 de março de 2015
Pr. Plínio Fernandes
Render-te-ei graças porque me acudiste e foste a minha salvação. A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do SENHOR e é maravilhoso aos nossos olhos. Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.
Estas palavras foram escritas num contexto em que o salmista está se regozijando em Deus como nosso Salvador.
Enquanto seguem para a adoração em Jerusalém, ele convida o povo santo a se lembrar das muitas vezes em que o Senhor manifestou o seu poder e a sua misericórdia livrando Israel das nações inimigas, e a render graças ao Senhor por que esta misericórdia dura para sempre.
O Senhor é Deus que nos salva, e sempre salvará.
E mais especialmente nos vs. 22 e 23, o Espírito Santo aponta para um momento muito maior na história da salvação do povo de Deus.
Ele se refere a uma pedra angular, fundamental, sobre a qual o povo do Senhor deveria edificar suas vidas; mas infelizmente, em meio a este convite à adoração, há uma nota triste: é que esta pedra fundamental seria rejeitada pelos construtores.
 Mais tarde, nos evangelhos, o Senhor Jesus explica o significado disto, dizendo que esta pedra principal da qual o salmo fala era ele mesmo.
Jesus é a pedra colocada pelo Senhor, sobre a qual nossas vidas devem ser edificadas; mas o povo judeu, em sua maioria, o rejeitou, e então o reino de Deus lhes foi tirado, ao mesmo tempo em que era estendido a todas as nações da terra[1].
Bem, a este dia, o dia da salvação em Cristo, é que se refere o v. 24: “este é o dia que o Senhor fez; alegremo-nos e regozijemo-nos nele”.
Agora, ainda que estas palavras, inicialmente, tenham este âmbito restrito, à luz da Bíblia como um todo, nós podemos entendê-las também num sentido mais amplo.
A cada dia nós, os crentes em Jesus, também podemos afirmar: “este é o dia que o Senhor fez: alegremo-nos e regozijemo-nos nele”. Por quê?
1. Porque cada dia da nossa vida foi planejado por Deus
De acordo com o ensino do Espírito Santo registrado na Bíblia, o Deus trino a quem adoramos é o Senhor absoluto sobre todo o universo, a cada momento, desde os eventos mais grandiosos até os mais aparentemente insignificantes.
E se ele é assim, Senhor de todas as coisas do universo, também o é de tudo o que se passa na terra.
Ele é Senhor dos seres vivos e das coisas inanimadas.
Ele é Senhor das forças da natureza, das estações climáticas, do dia e da noite.
Ele é Senhor dos seres e todas as coisas, as visíveis e as invisíveis.
Ele é o Senhor da história das nações, e de cada ser humano.
E tudo o que acontece, em todo o universo, e inclusive em nossa vida em particular, procede do plano de Deus.
Por exemplo, este é o ensino do Salmo 139:13-17
Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe. 14 Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; 15 os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. 16 Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. 17 Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!
Veja o v. 16 – no livro de Deus foram escritos todos os nossos dias; cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda.
Temos que concordar com o que ele diz aqui o v. 6, que estas coisas são elevadas demais para a nossa compreensão.
Todos os momentos da nossa vida, todos os rumos que ela segue, todos os acontecimentos, alegres ou não, grandiosos ou corriqueiros, simples ou complexos, tudo foi determinado por Deus.
Eu sei que isto “não entra na nossa cabeça”, mas como eu poderia colocar dentro do meu entendimento tão pequeno a grandeza dos planos de um Deus infinito?
Como entenderia plenamente os planos daquele cujos pensamentos são infinitamente mais elevados do que os meus?
Tudo o que sou, tudo o que tenho, tudo o que me acontece, tudo foi determinado por Deus.
No ventre de minha mãe, Deus estava me formando; de modo admirável e maravilhoso ele determinou minhas características físicas.
Ele determinou em que ventre eu seria concebido, quando eu seria concebido, quando eu nasceria, e quando eu morrerei.
Minha vida não é como uma peninha esvoaçando ao vento, sem rumo certo, mas foi determinada por Deus.
Assim como foram determinadas por Deus todas as coisas do universo.
Assim como foi determinado por Deus aquele dia em que ele veio, em Cristo, para trazer a nossa Salvação.
Em Atos cap. 2, a partir do v. 14, nós temos a primeira pregação apostólica realizada depois da morte e ressurreição de Jesus.
Mas antes de morrer o Senhor Jesus já havia dito que isto iria acontecer. Por isto, antes de lermos Atos 2, vamos ler Mateus.
Mt 16:21
Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia.
Aqui temos uma das predições de Jesus sobre a sua morte e ressurreição.
Ele diz que isto eram coisas necessárias. Mas porque eram necessárias?
Um dos momentos em que Jesus respondeu a isto de modo muito claro foi na noite em que celebrou a última páscoa com os discípulos, e tomando dos elementos que ali estavam instituiu a santa ceia.
Leiamos Mt 26:27, 28
A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; 28 porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.
Era necessário que Jesus morresse pelos nossos pecados.
Então os judeus o rejeitaram, Judas o traiu, ele foi preso, falsamente acusado, julgado injustamente, açoitado, humilhado, crucificado e morto. E ressuscitou ao terceiro dia.
Agora, então, vejamos o comentário do apóstolo Pedro sobre todas estas coisas.
At 2:22-24
Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; 23 sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; 24 ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.
Note as palavras que Pedro usa no v. 23 para descrever o que aconteceu: Jesus foi entregue à morte de acordo com o desígnio determinado por Deus.
Ele sabia de antemão tudo o que aconteceria, pois ele mesmo determinou assim, para a nossa salvação. Jesus sofreria em sua morte o castigo dos nossos pecados.
E da mesma forma, amados, tudo o que acontece em todo o universo, e tudo o que acontece em nossa vida, está nos planos daquele que pode todas as coisas, e de quem nenhum dos planos pode ser frustrado[2].
Também podemos dizer que todos os dias são feitos pelo Senhor...
2. Porque cada dia da nossa vida é dirigido por Deus
O Deus a respeito de quem o Espírito Santo fala na Bíblia, além de haver planejado todas as coisas, é também o Deus que age em todas as coisas, em todos os acontecimentos, a fim de que os seus planos se realizem.
Com isto quero dizer que o universo não é como um relógio ao qual o relojoeiro deu corda e depois deixou funcionando sozinho.
Não; embora a Bíblia nos diga que Deus ordenou leis fixas na natureza[3], e por isto podemos fazer ciência, ao mesmo tempo em todas as coisas que acontecem o Senhor Deus se faz presente, sustentando o universo pela palavra do seu poder, dirigindo, conduzindo, fazendo tudo acontecer de acordo com o seu plano.
Por exemplo, leiamos Ef 1:11
Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.
Eu quero destacar esta afirmação do apóstolo Paulo a respeito de Deus: ele faz todas as coisas de acordo com o conselho da sua vontade.
Isto é, Deus está agindo agora, de acordo com os seus planos, não em uma ou duas coisas, mas em todas as coisas.
O Senhor é quem preside as tempestades[4].
O Senhor move as placas tectônicas[5].
O Senhor é quem conduz a vida de homens e animais[6]; o Senhor é quem forma o coração de cada ser humano[7].
O Senhor é quem nos faz adormecer, levantar para o trabalho no dia seguinte, quem determina o lugar da nossa habitação e tudo o mais que acontece em nossa vida.
E ainda: nós, os que cremos em Jesus Cristo, nós o fazemos porque a graça de Deus nos trouxe a ele.
Jo 6:37
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
Jo 6:44
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Você “veio a Cristo”, isto é, você crê em Cristo e o tem como seu Deus, Senhor e salvador?
Se você veio a Cristo, quem o trouxe até ele? E se o Pai, isto é, se Deus trouxe você a Cristo, será que você corre o risco de ser rejeitado por Jesus?
A sua eterna salvação depende de você, de suas forças, ou depende do plano eterno de Deus? O plano de Deus era que Jesus morresse por você, era trazê-lo a Cristo, e que Jesus nunca o rejeitasse.
E os planos de Deus podem ser frustrados?
Não é sem motivo que João escreveu sobre esta bendita certeza em termos tão graciosos – Jo 3:1
Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
Deus nos trouxe ao seu Filho Jesus, porque nos amou. Jesus jamais rejeitará aqueles que se chegam a ele. E então somos chamados filhos de Deus.
Você consegue captar o sentimento de felicidade que João experimenta ao pensar nestas coisas? E não é realmente motivo de suprema felicidade o pensar que este dia, o dia da nossa salvação, foi preparado por Deus?
Isto nos conduz o último ponto...
3. Porque cada dia da nossa vida o Senhor dirige de acordo com o seu plano, para a nossa alegria
“Este é o dia que o Senhor fez; alegremo-nos e regozijemo-nos nele”.
Em conexão com isto, eu gostaria de acrescentar mais um grande motivo de alegria que nos é dado em Cristo Jesus.
Rm 8:28, 29
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Dentro deste contexto eu acho muito interessante o significado da palavra “sabemos”.
Pois há muitas coisas que não sabemos, mesmo das mais simples.
Por exemplo, no v. 26 o apóstolo escreve que nós nem ao menos sabemos orar como convém.
Noutro lugar, Jesus disse a Pedro: “o que eu faço, não o sabes agora...” [8].
Em 1ª Co 13, Paulo diz que agora conhecemos pouquíssimas coisas[9].
Mas aqui ele escreve sobre algo que sabemos, com toda a certeza: é que, para aqueles que amam a Deus, que foram chamados de acordo com o seu propósito, tudo coopera para o bem.
Na verdade, ele diz que Deus trabalha em todas as coisas, a fim de que todas as coisas “trabalhem juntas” para o bem dos seus amados.
E o bem supremo que Deus está operando é descrito no v. 29:
Os amados de Deus, chamados de acordo com o seu plano, estão destinados a serem conformes à imagem de seu Filho Jesus, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Que destino maravilhoso, amados, este que Deus tem preparado para nós.
Por isto ele determinou cada um dos nossos dias, ele os escreveu no seu livro, e ali definiu que todas as coisas de nossa vida estariam contribuindo para o nosso crescimento espiritual.
Eu acho que uma das ilustrações mais vívidas que temos da maneira como todas as coisas cooperam para o nosso bem está na vida de José do Egito.
Amo a história de José. Amo a visão que José tinha da vida, e acima de tudo, de Deus.
Quero ler com vocês duas passagens em Gênesis.
Gn 45:4-7
Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. 6 Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. 7 Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.
Os irmãos conhecem a história de José.
Ele era o filho mais moço de uma numerosa família, e o preferido de seu pai, Jacó.
E por esta e outras razões José passou a ser tão odiado pelos seus irmãos que, num dia em que tiveram oportunidade, venderam-no para uma caravana de comerciantes e mentiram ao pai, dizendo que o mais moço havia sido dilacerado por uma fera.
Então ele foi vendido no Egito, como um escravo, depois disto foi acusado falsamente, e ficou preso por muitos anos.
Mas em todos os anos de sua atribulada vida, José nunca deixou de confiar em Deus, e nunca deixou de crer que Deus estava no controle de todas as situações.
Na visão de José, seus irmãos, de fato, haviam desejado seu mal, e haviam procurado fazer o que era mau.
Mas, por trás de todos os acontecimentos, ele diz, estava a mão do Senhor.
Deus o queria colocar como um governador do Egito, e através disto salvar muita gente em tempos de fome.
Então, através de todos os acontecimentos difíceis, o Senhor estava dirigindo sua vida, preparando-o para aquela hora,.
E este entendimento de que Deus estava no controle de tudo capacitava José para ser fiel, para ser perdoador, para não ser um homem amargo com a vida, mas para ser um homem generoso, que amou, sustentou e consolou aos seus irmãos que o odiavam.
Gn 50:18-21
Depois, vieram também seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. 19 Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? 20 Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. 21 Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.
Em todas estas coisas, você não vê um homem parecido com Jesus?
E um homem que tem esta visão do seu Deus, da sua vida, não é um homem que sabe viver contente em toda e qualquer situação? Não é um homem que sabe dizer a cada dia, “este é o dia que fez o Senhor; alegremo-nos e regozijemo-nos nele.”?
Conclusão e aplicações
O dia em que Cristo veio e deu sua vida por nós na cruz, o dia da nossa salvação, foi o Senhor quem fez.
Cada dia da nossa vida é o Senhor quem faz.
Cada dia ele planejou, cada dia ele conduz, cada dia ele faz com que tudo coopere para o nosso bem, dos que cremos em Jesus, dos que fomos chamados segundo o seu propósito.
1. Você crê nestas coisas? Se crê, vamos considerar algumas implicações práticas para o nosso viver:
Segurança e alegria quanto à nossa salvação
Você, crente em Jesus, veio a ele trazido pelo Pai. Tudo foi planejado por Deus. E Jesus nunca o lançará fora. Se Deus te amou e planejou sua vida antes de você nascer, então tudo está nas suas santas mãos, que dirigem o nosso destino.
Segurança e alegria no Senhor, em nosso dia a dia.
Não há dia ruim, não há dia em que as coisas não cooperem para o nosso bem. Não há dia em que Deus não esteja no controle de tudo.
Segurança e alegria no buscar a santificação
Todo aquele que é filho de Deus deseja santificação. E por santificação eu quero dizer crescimento espiritual: crescimento na justiça, na fé, no amor, na maneira de pensar, de falar, de agir. Como disseram os apóstolos: no imitar a Cristo[10], no seguir os seus passos[11].
E este desejo que tem os filhos de Deus é um desejo que foi plantado em seus corações pelo próprio Pai celestial.
Antes de qualquer pessoa, Deus deseja que sejamos santos, imitadores do Senhor Jesus.
Se tudo está nas mãos de Deus, você pode ter certeza de que ele te concede toda a capacidade necessária para prosseguir neste caminho estreito, porém reto e seguro.
Segurança e alegria nas tribulações
Podemos ter por motivo de toda a alegria o passar por várias provações da nossa fé, pois elas fazem parte do plano de Deus para o nosso crescimento.
Segurança e alegria na adoração a Deus
Um coração seguro e alegre em Deus é também um coração grato, que adora ao Senhor em espírito e verdade.
2. E se alguém tem dúvidas de ser ou não um amado de Deus?
Sua eterna salvação não pode ser negligenciada, e você precisa assegurá-la.
Aliás, se você está ouvindo estas coisas, é parte do plano de Deus, para que você tenha a oportunidade de buscá-lo.
Se este é o seu caso, faça de tudo aquilo que ouviu aqui um motivo para buscar a certeza da sua salvação.
Busque a misericórdia de Deus, busque a graça de Deus, busque encontrar-se com Deus por meio da fé em Jesus.
E há firmes e maravilhosas promessas para aqueles que buscam a Deus de todo o seu coração.
Pois ele diz: buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração[12].
E também que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo[13].

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[1] Mt 21:42//Mc 12:10, 11; Lc 20:17; At 4:11; 1ª Pe 2:7
[2] Jó 42:2
[3] Jr 31:35, 36; 33:25
[4] Sl 29:10
[5] Amós 1:1 comp. 3:6
[6] Sl 104
[7] Sl 33:15
[8] Jo 13:7
[9] 1ª Co 13:9, 12
[10] 1ª Co 11:1
[11] 1ª Pe 2:21
[12] Jr 29:13
[13] Jl 2:32; At 2:21; Rm 10:8-13

domingo, 22 de março de 2015

Como o nosso Mestre - Lc 6:40

Sábado, 21 de março de 2015
3ª IPC de São Paulo, reencontro do Acampa-SP 2015
Pr. Plínio Fernandes
Amados, vamos ler as palavras de nosso Deus e Salvador registradas em Lucas 6:40
O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre.
Eu gostaria de iniciar com uma pergunta: querido irmão, crente em Jesus, quem é o seu Mestre? Ele é um bom professor? Ele ensina direito? E se o seu Mestre é Jesus, o que você é em relação a ele?
Aquele que for bem instruído será como seu mestre.
De fato, ser discípulo é ser mais que um simples aluno; é ser uma pessoa que, motivada pela admiração por um mestre, e em concordância com o seu pensamento, passa a segui-lo como seu mentor de vida, passa a seguir seu modo de pensar e imitar seu modo de viver.
Ser um discípulo de Jesus é ser um seguidor de seu modo de pensar, seu modo de ser e seu modo de viver.
Na verdade, a Bíblia, ao mesmo tempo em que nos ensina que ser um discípulo de Jesus é uma decisão que cada ser humano é convidado a tomar, ensina também que isto é um dom de Deus, uma graça à qual os escolhidos de Deus são destinados.
Conforme Paulo escreveu que:
Aos que Deus amou antes da criação do universo, ele também os predestinou para que sejam conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Jesus seja o primogênito entre muitos irmãos[1].
E depois disto, no tempo determinado por Deus, o Senhor Jesus veio ao mundo para através de sua morte na cruz redimir estes escolhidos de Deus.
Em sua obra para nossa salvação ele nos purificou dos nossos pecados, nos libertou do poder do mundo, da carne e do diabo, deu-nos o seu Espírito Santo, e assim nos capacitou a viver de acordo com o nosso destino: o destino de sermos semelhantes ao nosso irmão primogênito, o nosso Mestre, Jesus Cristo, homem.
Todo aquele que é nascido de Deus tem o desejo de ser como Jesus, porque este é um desejo plantado pelo Espírito, que faz parte da nova criação. E assim o nosso alvo, bem como o alvo de Deus para nós é este: “todo aquele que for bem instruído será como seu Mestre”.
Na Bíblia Sagrada nós aprendemos sobre algumas das atitudes de Jesus como ser humano, como filho de Deus, que, como discípulos dele somos instruídos a imitar:
Por exemplo, aprendemos que Jesus tinha um grande propósito, um grande projeto de vida: o de viver para a glória de Deus.
Ele não vivia para si mesmo, mas vivia para o seu Pai. Ele não buscava a sua própria glória, mas a glória do Pai. Ele não pensava, em primeiro lugar, em sua própria vontade, mas na vontade do Pai. Ele buscava o reino dos céus.
Por isto, em relação às coisas deste mundo, Jesus não era dono de nada, não reivindicava direito algum. As aves do céu têm seus ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça[2]. Sendo rico se fez pobre por amor de nós[3]. Mesmo sendo em forma de Deus, não teve como usurpação o ser igual a Deus, antes, a si mesmo se esvaziou e se humilhou[4]. Quando acusado, não se defendia; quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando humilhado, simplesmente entregava-se ao Pai, não falava mal de ninguém[5], mesmo quando o chamavam de endemoniado[6], ou comilão e beberrão[7].
Jesus não se importava quando julgado pelos outros, por que só havia uma pessoa cuja opinião ele queria agradar: o Pai celestial[8]. Ele aceitava o sofrimento, as vicissitudes como vindas da mão de Deus para o seu aperfeiçoamento como nosso Salvador[9].
E nestas coisas todas, a Bíblia diz que Jesus é nosso exemplo, ao qual devemos imitar: ter o mesmo sentimento que há em Cristo Jesus[10].
Hoje eu desejo meditar sobre Jesus como nosso exemplo, mas agora não nos concentrando em sua atitude para com as coisas deste mundo.
Vamos meditar sobre sua atitude para com as pessoas; e mais especialmente com as pessoas que precisavam dele.
Não temos como descrevê-lo em todos os aspectos; vamos mencionar apenas alguns.
Diante das pessoas que precisavam dele, como era o homem Jesus?
1. Jesus era um abrigo para as pessoas que se sentiam cansadas
Uma passagem essencial dentro deste conceito é Mt 11:28-30
Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
É claro que Jesus está se revelando aqui, acima de tudo, como nosso Deus e Salvador.
Mas esta atitude de coração que ele tem está em perfeita harmonia com aquilo que devemos imitar nele enquanto nosso Mestre.
- “Vocês que estão cansados”, ele diz, “vocês que se sentem oprimidos, venham a mim”.
Existem muitas coisas neste mundo que podem nos fazer cansados.
Não importa a idade, pois os jovens se cansam e se fatigam, e os moços, de exaustos caem[11]. Nos cansamos diante de longas jornadas. Nos cansamos dos muitos trabalhos, dos muitos estudos. Nos cansamos da agitação do dia a dia.
E para corpo cansado, uns dias na praia, ou num sítio, ou em último caso, na falta destes recursos, alguns dias de sono reparador.
Mas existe o cansaço da alma, do coração, das emoções, dos pensamentos. Ficamos cansados em nossas lutas espirituais contra Satanás. Ficamos cansados com as “picuinhas da vida”, com as futilidades deste mundo. Ficamos cansados dos pecados da igreja, com a dureza de coração dos homens, com os legalismos, com as frivolidades. Ficamos cansados de nós mesmos, de nossos fracassos, de nossos temperamentos, de nossos pecados[12].
E para este cansaço da alma, Jesus. Ele é um abrigo, um refúgio, um lugar de descanso. Você pode como que colocar a sua cabeça no ombro dele, encostar-se ao peito dele e descansar.
Como diz o profeta Isaías, ele te carrega no colo, ele cuida de sua alma cansada[13]. Como ele fez com aquela mulher que, cansada de sua vida imoral foi chorar aos pés dele, e ouviu aquelas doces palavras: “Filha, tenha paz; a tua fé de salvou”[14].
Há uma profecia em Isaías que descreve nosso Senhor de um modo muito belo. Se você quer saber como é Jesus, se você quer aprender a ser parecido com ele, preste atenção em cada palavra:
Is 50:4-10
O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos. 5 O SENHOR Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me retraí. 6 Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam. 7 Porque o SENHOR Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado. 8 Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Apresentemo-nos juntamente; quem é o meu adversário? Chegue-se para mim. 9 Eis que o SENHOR Deus me ajuda; quem há que me condene? Eis que todos eles, como um vestido, serão consumidos; a traça os comerá. 10 Quem há entre vós que tema ao SENHOR e que ouça a voz do seu Servo? Aquele que andou em trevas, sem nenhuma luz, confie em o nome do SENHOR e se firme sobre o seu Deus.
Interessante, meus irmãos, é que do v. 6 em diante, o Senhor fala dos sofrimentos que experimentou, das afrontas que sofreu, da violência que lhe fizeram.
Mas nada destas coisas o tornaram um homem amargurado e triste. Ao contrário, ele se sentiu ajudado por Deus, pois a cada manhã ele se levantava para ouvir a voz de Deus e andava com seu Pai.
Então, como o seu Pai, era uma pessoa que sempre tinha uma palavra que fortalecia o cansado.
Ser parecido com Jesus é ser assim para com as pessoas que sofrem: um abrigo, um coração compassivo, um coração compreensivo; é ter a capacidade de não esmagar os que estão quebrantados[15]. É ter a capacidade de dizer boa palavra ao que está cansado: palavra de compreensão, palavra de perdão, palavra de consolo, de encorajamento[16]. Mas não somente falar: também ouvir. Ouvir as confissões, ouvir os desabafos, os sofrimentos; e assim poder ministrar a Palavra que tiver ouvido de Deus.
Estou pensando numa ocasião, quando a Tequinha e eu estávamos esperando nossa segunda filhinha, a Sara. Estávamos passando por dias de muito sofrimento por causa de certas circunstâncias no ministério; e além disto, corríamos o risco de perder a Sarinha, por causa de algumas complicações hormonais.
Um dia a Tequinha estava num ponto de ônibus, e percebeu que um homem passou por ela, parou voltou, passou novamente, finalmente criou coragem e falou: - “Você é crente?”
E a Tequinha disse que sim. Então o homem respondeu:
- “Olha, eu estava com receio de falar, você nem me conhece, mas quando eu passei por você eu senti muito forte Deus me movendo a te falar: ele sabe as coisas que você está passando. Mas você não está passando por isto sozinha...”
E continuou a falar com a Tequinha, citando várias promessas da Bíblia, no sentido de encorajá-la, reanimá-la. Quando ela chegou em casa estava feliz e fortalecida, apesar de todo o sofrimento.
Eu sei que para alguns aquelas palavras poderiam soar como um chavão evangélico, mas aquele homem teve sensibilidade, e se deixou usar por Deus; foi como Jesus na vida dela.
2. Jesus era um homem terno e gentil; era um homem carinhoso.
Ele se apresenta como um homem manso e humilde de coração.
Há muitos momentos na Bíblia em que podemos vislumbrar esta ternura de Jesus, por exemplo
Mc 10:21-24
E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. 22 Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades. 23 Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! 24 Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!
Como foi que os discípulos perceberam que Jesus amou aquele homem? Certamente foi pela sua maneira de olhar. E podemos dizer também que foi pela sua maneira de falar. Certamente ele não olhou com dureza, ou falou com dureza, mas com gentileza, com ternura.
Lc 10:40-42
Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. 41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. 42 Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.
Você consegue imaginar Jesus, dirigindo-se a Marta, falando com grosseria? Com rudeza? Você consegue imaginá-lo gritando, ou discutindo com alguém?[17] Você consegue imaginá-lo alfinetando alguém que, mesmo errado, estivesse buscando a Deus? Ele corrigia com firmeza, mas também com brandura, pois aquele que é a encarnação do amor não se exaltava com os pequeninos.
Jo 11:35-36
Jesus chorou. 36 Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
Um homem que chora diante do sofrimento humano revela gentileza. Certamente não foi um choro para fazer bonito diante dos outros; seu caráter honesto não lhe permitiria isto. Era um choro genuíno, movido pelo amor. Pois aquele que ama se comove diante do sofrimento dos seus amados.
3. Jesus era um homem puro
Jo 8:46
Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes?
Jo 11:5-6
Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Um fato notório nos evangelhos é que Jesus tinha para com algumas pessoas um amor muito especial. Eram aquelas pessoas que mais se aproximavam dele, como Lázaro, Marta e Maria. Também como João, o discípulo amado, que na noite da primeira ceia estava reclinado sobre o peito de Jesus, enquanto estavam à mesa[18].
Então está Maria, numa ocasião, perfumando os pés de nosso Senhor[19]; noutra ocasião ele está conversando com a samaritana cheia de amantes[20], e noutra a mesma Maria sentada aos seus pés, aprendendo com ele[21], e ainda aquela outra, que tinha sido uma prostituta, chorando e lhe beijando os pés[22].
Quanto a isto, há um contraste muito grande entre o comportamento de Jesus e o dos fariseus: o fariseu, quando via uma mulher imoral vindo pela rua no mesmo caminho, atravessava a rua para evitar o pecado. Jesus, ao contrário, recebia aquelas mulheres com toda a pureza de coração.
É verdade que certas pessoas predispostas a certos tipos de pecado fazem questão de ver algum comportamento sexual implícito no relacionamento de Jesus com Maria Madalena, ou mesmo com João.
Mas nem os fariseus viam isto. Ainda que os escribas, os fariseus, os saduceus e todos os demais hipócritas de plantão chamassem ao Senhor de pecador[23], de violador da lei[24], de beberrão e outras coisas semelhantes, Jesus nunca foi acusado de comportamento licencioso, ou imoral, ou sensualidade.
Nem em seu relacionamento com as mulheres, nem em seu relacionamento com outros homens. Jesus era um homem puro de coração.
4. Jesus era um homem que servia humildemente (mesmo quando não precisava).
Lc 22:27-28
Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. 28 Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
Jo 13:1-5
Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. 2 Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, 3 sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, 4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. 5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Jo 13:12-17
Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. 14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. 16 Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. 17 Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.
Jesus é o Mestre e Senhor. Estritamente falando, um servo, um escravo deveria ter feito aquele serviço. Não era o trabalho do dono da casa, muito menos do Mestre.
Mas Lucas nos conta que surgiu uma discussão entre os discípulos sobre quem entre eles parecia ser o maior. Então nosso Mestre e Senhor se levanta ensina como é que seus discípulos devem pensar. Ele toma uma bacia d’água, uma toalha, ajoelha-se e passa a lavar os pés de cada um deles. Levanta-se, ajoelha-se, e serve.
Digo que ele faz aquilo que é próprio do reino de Deus, aquilo que ele aprendeu com seu Pai, pois como escreveu Isaías, o Senhor é o “Deus que trabalha para aqueles que nele esperam” [25]. E nos convida a seguir seu exemplo.
Como aquele moço que ouvi orando: “Senhor, quero servir aos meus irmãos, mesmo que seja lavando o banheiro da igreja; quero fazer a tua vontade.”
Conclusão e aplicação
Como era Jesus, o homem Jesus, para com as pessoas que dele necessitavam?
Jesus era um coração no qual podiam se abrigar os cansados, os tristes, os sobrecarregados.
Jesus era um homem terno, gentil carinhoso, dócil.
Jesus era puro de coração, puro de olhar, puro na maneira de falar.
Jesus simplesmente servia, não se limitando a cumprir suas obrigações, servia àqueles que deveriam servi-lo.
Agora, você percebeu que nada destas coisas fez de Jesus um homem fraco, amedrontado, sem convicções? Ao contrário, estas qualidades das quais falamos faziam dele um homem verdadeiramente forte. Isto é que é ser homem.
E todas estas coisas são próprias daqueles que são destinados a serem parecidos com ele.
Conheço gente assim. Gente que é um bálsamo para minha vida. Gente que, quando olho, vejo Jesus Cristo. Jesus Cristo é o meu “super-herói”.
Para os que andam na verdade, para os nascidos de Deus, o maior desejo, o maior anelo, é ser parecido com Jesus. E nós podemos.
Qual é o segredo? Nas Escrituras, o Espírito Santo nos fala sobre isto de muitas maneiras; mas eu quero citar apenas uma passagem:
Gl 2:20
Estou crucificado com Cristo; 20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
Por meio da fé, deixe que Jesus ocupe o trono da sua vida, que ele forme os seus pensamentos, que ele conduza os seus sentimentos, que ele controle o seu temperamento, que ele transforme suas atitudes.
Que a sua oração seja assim:
“Senhor Jesus, vive a tua vida ressurreta em mim e através de mim. Fale com os meus lábios, ande neste mundo através dos meus pés, toque, sirva através das minhas mãos, usa-me como instrumento do teu corpo para que a tua graça e a tua verdade se manifestem em mim”.

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[1] Ef 1:4,5; Rm 8:29
[2] Lc 9:59
[3] 2ª Co 8:9
[4] Fp 2:5-8
[5] 1ª Pe 2:21-23
[6] Jo 8:48
[7] Lc 7:34
[8] Jo 8:29
[9] Hb 5:8, 9
[10] Fp 2:5
[11] Is 40:30, 31
[12] Pv 30:1-3
[13] Is 40:11; Is 46:3, 4
[14] Lc 8:48
[15] Is 42:3; Mt 12:20
[16] Is 40
[17] Mt 12:19
[18] Jo 13:23; 21:20
[19] Jo 12:1-8
[20] Jo 4:24
[21] Lc 10:39
[22] Lc 7:36-50
[23] Jo 9:24
[24] Jo 19:7
[25] Is 64:4
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