Sábado, 21 de março de 2015
3ª IPC de São Paulo, reencontro
do Acampa-SP 2015
Pr. Plínio Fernandes
Amados, vamos ler as palavras de
nosso Deus e Salvador registradas em Lucas 6:40
O
discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem
instruído será como o seu mestre.
Eu gostaria de iniciar com uma
pergunta: querido irmão, crente em Jesus, quem é o seu Mestre? Ele é um bom
professor? Ele ensina direito? E se o seu Mestre é Jesus, o que você é em
relação a ele?
Aquele que for bem instruído será como seu mestre.
De fato, ser discípulo é ser mais
que um simples aluno; é ser uma pessoa que, motivada pela admiração por um
mestre, e em concordância com o seu pensamento, passa a segui-lo como seu
mentor de vida, passa a seguir seu modo de pensar e imitar seu modo de viver.
Ser um discípulo de Jesus é ser
um seguidor de seu modo de pensar, seu modo de ser e seu modo de viver.
Na verdade, a Bíblia, ao mesmo
tempo em que nos ensina que ser um discípulo de Jesus é uma decisão que cada
ser humano é convidado a tomar, ensina também que isto é um dom de Deus, uma
graça à qual os escolhidos de Deus são destinados.
Conforme Paulo escreveu que:
Aos
que Deus amou antes da criação do universo, ele também os predestinou para que
sejam conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Jesus seja o primogênito
entre muitos irmãos[1].
E depois disto, no tempo
determinado por Deus, o Senhor Jesus veio ao mundo para através de sua morte na
cruz redimir estes escolhidos de Deus.
Em sua obra para nossa salvação
ele nos purificou dos nossos pecados, nos libertou do poder do mundo, da carne
e do diabo, deu-nos o seu Espírito Santo, e assim nos capacitou a viver de
acordo com o nosso destino: o destino de sermos semelhantes ao nosso irmão
primogênito, o nosso Mestre, Jesus Cristo, homem.
Todo aquele que é nascido de Deus
tem o desejo de ser como Jesus, porque este é um desejo plantado pelo Espírito,
que faz parte da nova criação. E assim o nosso alvo, bem como o alvo de Deus
para nós é este: “todo aquele que for bem
instruído será como seu Mestre”.
Na Bíblia Sagrada nós aprendemos
sobre algumas das atitudes de Jesus como ser humano, como filho de Deus, que,
como discípulos dele somos instruídos a imitar:
Por exemplo, aprendemos que Jesus
tinha um grande propósito, um grande projeto de vida: o de viver para a glória
de Deus.
Ele não vivia para si mesmo, mas vivia
para o seu Pai. Ele não buscava a sua própria glória, mas a glória do Pai. Ele
não pensava, em primeiro lugar, em sua própria vontade, mas na vontade do Pai. Ele
buscava o reino dos céus.
Por isto, em relação às coisas
deste mundo, Jesus não era dono de nada, não reivindicava direito algum. As aves do céu têm seus ninhos, mas o filho
do homem não tem onde reclinar a cabeça[2]. Sendo rico se fez pobre por amor de nós[3]. Mesmo
sendo em forma de Deus, não teve como usurpação o ser igual a Deus, antes, a si
mesmo se esvaziou e se humilhou[4]. Quando
acusado, não se defendia; quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando
humilhado, simplesmente entregava-se ao Pai, não falava mal de ninguém[5],
mesmo quando o chamavam de endemoniado[6],
ou comilão e beberrão[7].
E nestas coisas todas, a Bíblia
diz que Jesus é nosso exemplo, ao qual devemos imitar: ter o mesmo sentimento
que há em Cristo Jesus[10].
Hoje eu desejo meditar sobre
Jesus como nosso exemplo, mas agora não nos concentrando em sua atitude para
com as coisas deste mundo.
Vamos meditar sobre sua atitude
para com as pessoas; e mais especialmente com as pessoas que precisavam dele.
Não temos como descrevê-lo em
todos os aspectos; vamos mencionar apenas alguns.
Diante das pessoas que precisavam
dele, como era o homem Jesus?
1.
Jesus era um abrigo para as pessoas que se sentiam cansadas
Uma passagem essencial dentro
deste conceito é Mt
11:28-30
Vinde
a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 29
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de
coração; e achareis descanso para a vossa alma. 30 Porque o meu jugo
é suave, e o meu fardo é leve.
É claro que Jesus está se
revelando aqui, acima de tudo, como nosso Deus e Salvador.
Mas esta atitude de coração que
ele tem está em perfeita harmonia com aquilo que devemos imitar nele enquanto
nosso Mestre.
- “Vocês que estão cansados”, ele diz, “vocês que se sentem oprimidos, venham a mim”.
Existem muitas coisas neste mundo
que podem nos fazer cansados.
Não importa a idade, pois os
jovens se cansam e se fatigam, e os moços, de exaustos caem[11]. Nos
cansamos diante de longas jornadas. Nos cansamos dos muitos trabalhos, dos
muitos estudos. Nos cansamos da agitação do dia a dia.
E para corpo cansado, uns dias na
praia, ou num sítio, ou em último caso, na falta destes recursos, alguns dias
de sono reparador.
Mas existe o cansaço da alma, do
coração, das emoções, dos pensamentos. Ficamos cansados em nossas lutas
espirituais contra Satanás. Ficamos cansados com as “picuinhas da vida”, com as
futilidades deste mundo. Ficamos cansados dos pecados da igreja, com a dureza de
coração dos homens, com os legalismos, com as frivolidades. Ficamos cansados de
nós mesmos, de nossos fracassos, de nossos temperamentos, de nossos pecados[12].
E para este cansaço da alma,
Jesus. Ele é um abrigo, um refúgio, um lugar de descanso. Você pode como que
colocar a sua cabeça no ombro dele, encostar-se ao peito dele e descansar.
Há uma profecia em Isaías que
descreve nosso Senhor de um modo muito belo. Se você quer saber como é Jesus,
se você quer aprender a ser parecido com ele, preste atenção em cada palavra:
Is 50:4-10
O
SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao
cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça
como os eruditos. 5 O SENHOR Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui
rebelde, não me retraí. 6 Ofereci as costas aos que me feriam e as
faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me
afrontavam e me cuspiam. 7 Porque o SENHOR Deus me ajudou, pelo que
não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que
não serei envergonhado. 8 Perto está o que me justifica; quem
contenderá comigo? Apresentemo-nos juntamente; quem é o meu adversário?
Chegue-se para mim. 9 Eis que o SENHOR Deus me ajuda; quem há que me
condene? Eis que todos eles, como um vestido, serão consumidos; a traça os
comerá. 10 Quem há entre vós que tema ao SENHOR e que ouça a voz do
seu Servo? Aquele que andou em trevas, sem nenhuma luz, confie em o nome do
SENHOR e se firme sobre o seu Deus.
Interessante, meus irmãos, é que
do v. 6 em diante, o Senhor fala dos sofrimentos que experimentou, das afrontas
que sofreu, da violência que lhe fizeram.
Mas nada destas coisas o tornaram
um homem amargurado e triste. Ao contrário, ele se sentiu ajudado por Deus,
pois a cada manhã ele se levantava para ouvir a voz de Deus e andava com seu
Pai.
Então, como o seu Pai, era uma
pessoa que sempre tinha uma palavra que fortalecia o cansado.
Ser parecido com Jesus é ser
assim para com as pessoas que sofrem: um abrigo, um coração compassivo, um
coração compreensivo; é ter a capacidade de não esmagar os que estão
quebrantados[15]. É ter
a capacidade de dizer boa palavra ao que está cansado: palavra de compreensão,
palavra de perdão, palavra de consolo, de encorajamento[16]. Mas
não somente falar: também ouvir. Ouvir as confissões, ouvir os desabafos, os
sofrimentos; e assim poder ministrar a Palavra que tiver ouvido de Deus.
Estou pensando numa ocasião,
quando a Tequinha e eu estávamos esperando nossa segunda filhinha, a Sara. Estávamos
passando por dias de muito sofrimento por causa de certas circunstâncias no
ministério; e além disto, corríamos o risco de perder a Sarinha, por causa de
algumas complicações hormonais.
Um dia a Tequinha estava num
ponto de ônibus, e percebeu que um homem passou por ela, parou voltou, passou
novamente, finalmente criou coragem e falou: - “Você é crente?”
E a Tequinha disse que sim. Então
o homem respondeu:
- “Olha, eu estava com receio de falar, você nem me conhece, mas quando
eu passei por você eu senti muito forte Deus me movendo a te falar: ele sabe as
coisas que você está passando. Mas você não está passando por isto sozinha...”
E continuou a falar com a
Tequinha, citando várias promessas da Bíblia, no sentido de encorajá-la,
reanimá-la. Quando ela chegou em casa estava feliz e fortalecida, apesar de
todo o sofrimento.
Eu sei que para alguns aquelas
palavras poderiam soar como um chavão evangélico, mas aquele homem teve
sensibilidade, e se deixou usar por Deus; foi como Jesus na vida dela.
2.
Jesus era um homem terno e gentil; era um homem carinhoso.
Ele se apresenta como um homem
manso e humilde de coração.
Há muitos momentos na Bíblia em
que podemos vislumbrar esta ternura de Jesus, por exemplo
Mc 10:21-24
E
Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que
tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. 22
Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de
muitas propriedades. 23 Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos
seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm
riquezas! 24 Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus
insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!
Como foi que os discípulos perceberam que Jesus amou aquele homem?
Certamente foi pela sua maneira de olhar. E podemos dizer também que foi pela
sua maneira de falar. Certamente ele não olhou com dureza, ou falou com dureza,
mas com gentileza, com ternura.
Lc 10:40-42
Marta
agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se
aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha
deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. 41
Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas
coisas. 42 Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa;
Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.
Você consegue imaginar Jesus, dirigindo-se a Marta, falando com grosseria?
Com rudeza? Você consegue imaginá-lo gritando, ou discutindo com alguém?[17] Você
consegue imaginá-lo alfinetando alguém que, mesmo errado, estivesse buscando a
Deus? Ele corrigia com firmeza, mas também com brandura, pois aquele que é a
encarnação do amor não se exaltava com os pequeninos.
Jo 11:35-36
Jesus
chorou. 36 Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
Um homem que chora diante do sofrimento humano revela gentileza. Certamente
não foi um choro para fazer bonito diante dos outros; seu caráter honesto não
lhe permitiria isto. Era um choro genuíno, movido pelo amor. Pois aquele que
ama se comove diante do sofrimento dos seus amados.
3. Jesus era um homem puro
Jo 8:46
Quem
dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me
credes?
Jo 11:5-6
Ora,
amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Um fato notório nos evangelhos é que Jesus tinha para com algumas pessoas
um amor muito especial. Eram aquelas pessoas que mais se aproximavam dele, como
Lázaro, Marta e Maria. Também como João, o discípulo amado, que na noite da
primeira ceia estava reclinado sobre o peito de Jesus, enquanto estavam à mesa[18].
Então está Maria, numa ocasião,
perfumando os pés de nosso Senhor[19];
noutra ocasião ele está conversando com a samaritana cheia de amantes[20],
e noutra a mesma Maria sentada aos seus pés, aprendendo com ele[21],
e ainda aquela outra, que tinha sido uma prostituta, chorando e lhe beijando os
pés[22].
Quanto a isto, há um contraste
muito grande entre o comportamento de Jesus e o dos fariseus: o fariseu, quando
via uma mulher imoral vindo pela rua no mesmo caminho, atravessava a rua para
evitar o pecado. Jesus, ao contrário, recebia aquelas mulheres com toda a
pureza de coração.
É verdade que certas pessoas
predispostas a certos tipos de pecado fazem questão de ver algum comportamento
sexual implícito no relacionamento de Jesus com Maria Madalena, ou mesmo com
João.
Mas nem os fariseus viam isto. Ainda
que os escribas, os fariseus, os saduceus e todos os demais hipócritas de
plantão chamassem ao Senhor de pecador[23], de
violador da lei[24], de
beberrão e outras coisas semelhantes, Jesus nunca foi acusado de comportamento
licencioso, ou imoral, ou sensualidade.
Nem em seu relacionamento com as
mulheres, nem em seu relacionamento com outros homens. Jesus era um homem puro
de coração.
4.
Jesus era um homem que servia humildemente (mesmo quando não precisava).
Lc 22:27-28
Pois
qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não quem está à mesa?
Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. 28 Vós sois os que
tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
Jo 13:1-5
Ora,
antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar
deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até
ao fim. 2 Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas
Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, 3 sabendo este que
o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus,
4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma
toalha, cingiu-se com ela. 5 Depois, deitou água na bacia e passou a
lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava
cingido.
Jo 13:12-17
Depois de lhes ter lavado os pés,
tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?
13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.
14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também
vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Porque eu vos dei o
exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. 16 Em
verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o
enviado, maior do que aquele que o enviou. 17 Ora, se sabeis estas
coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.
Jesus é o Mestre e Senhor. Estritamente falando, um servo, um
escravo deveria ter feito aquele serviço. Não era o trabalho do dono da casa,
muito menos do Mestre.
Mas Lucas nos conta que surgiu
uma discussão entre os discípulos sobre quem entre eles parecia ser o maior. Então
nosso Mestre e Senhor se levanta ensina como é que seus discípulos devem
pensar. Ele toma uma bacia d’água, uma toalha, ajoelha-se e passa a lavar os
pés de cada um deles. Levanta-se, ajoelha-se, e serve.
Digo que ele faz aquilo que é
próprio do reino de Deus, aquilo que ele aprendeu com seu Pai, pois como
escreveu Isaías, o Senhor é o “Deus que
trabalha para aqueles que nele esperam” [25]. E
nos convida a seguir seu exemplo.
Como aquele moço que ouvi orando:
“Senhor, quero servir aos meus irmãos,
mesmo que seja lavando o banheiro da igreja; quero fazer a tua vontade.”
Conclusão
e aplicação
Como era Jesus, o homem Jesus,
para com as pessoas que dele necessitavam?
Jesus era um coração no qual
podiam se abrigar os cansados, os tristes, os sobrecarregados.
Jesus era um homem terno, gentil
carinhoso, dócil.
Jesus era puro de coração, puro
de olhar, puro na maneira de falar.
Jesus simplesmente servia, não se
limitando a cumprir suas obrigações, servia àqueles que deveriam servi-lo.
Agora, você percebeu que nada
destas coisas fez de Jesus um homem fraco, amedrontado, sem convicções? Ao
contrário, estas qualidades das quais falamos faziam dele um homem
verdadeiramente forte. Isto é que é ser homem.
E todas estas coisas são próprias
daqueles que são destinados a serem parecidos com ele.
Conheço gente assim. Gente que é
um bálsamo para minha vida. Gente que, quando olho, vejo Jesus Cristo. Jesus
Cristo é o meu “super-herói”.
Para os que andam na verdade,
para os nascidos de Deus, o maior desejo, o maior anelo, é ser parecido com
Jesus. E nós podemos.
Qual é o segredo? Nas Escrituras,
o Espírito Santo nos fala sobre isto de muitas maneiras; mas eu quero citar apenas
uma passagem:
Gl 2:20
Estou
crucificado com Cristo; 20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de
Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
Por meio da fé, deixe que Jesus ocupe o trono da sua
vida, que ele forme os seus pensamentos, que ele conduza os seus sentimentos, que
ele controle o seu temperamento, que ele transforme suas atitudes.
Que a sua oração seja assim:
“Senhor Jesus,
vive a tua vida ressurreta em mim e através de mim. Fale com os meus lábios, ande
neste mundo através dos meus pés, toque, sirva através das minhas mãos, usa-me como
instrumento do teu corpo para que a tua graça e a tua verdade se manifestem em mim”.
[1] Ef 1:4,5; Rm 8:29
[2] Lc 9:59
[3] 2ª Co 8:9
[4] Fp 2:5-8
[5] 1ª Pe
2:21-23
[6] Jo 8:48
[7] Lc 7:34
[8] Jo 8:29
[9] Hb 5:8,
9
[10] Fp 2:5
[11] Is 40:30, 31
[12] Pv 30:1-3
[13] Is 40:11; Is 46:3, 4
[14] Lc 8:48
[15] Is 42:3; Mt 12:20
[16] Is 40
[17] Mt 12:19
[18] Jo
13:23; 21:20
[19] Jo
12:1-8
[20] Jo 4:24
[21] Lc
10:39
[22] Lc
7:36-50
[23] Jo 9:24
[24] Jo 19:7
[25] Is 64:4
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