Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 3 de julho de 2016

Para Jesus, qual a importância da doutrina? - Ap 2:12-17

IPC de Pda. de Taipas
Domingo, 3 de julho de 2016
Pr. Plínio Fernandes
Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: 13 Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.  14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.  15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.  16 Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.  17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
    Quando nosso Senhor Jesus veio ao mundo, veio com o propósito de glorificar a Deus salvando os pecadores.[1]
    Por isto ele é chamado “Salvador do mundo”.[2]
    Mas, para muita gente, o ensinamento de Jesus não resultou em salvação; e sim, em condenação.
    Muitos fariseus não foram salvos; nem muitos sacerdotes e escribas. Muita gente do povo comum, aquelas imensas multidões sem pastor, a quem o Senhor tanto amava, também não foi salva.
    E isto por se recusarem a crer em sua doutrina.[3] Então para estas pessoas as palavras de Jesus não foram de salvação, mas se tornaram um instrumento de condenação.
    Da mesma forma, Jesus diz à igreja de Pérgamo, havia entre eles pessoas que tinham abraçado uma doutrina errada, que não era dele, e que se persistissem no seu erro, viria contra eles.
    Se havia um lugar mais espiritualmente tenebroso do que outros na terra, nós podemos dizer que era Pérgamo, uma famosa cidade erigida sobre o alto de uma grande colina, que podia ser vista de longe.
    Esta, assim como outras da região, era também uma cidade hostil para os crentes em Jesus.
    Em 2:9, Jesus diz que em Esmirna havia judeus que perseguiam os cristãos, e por isto ele os chama de “sinagoga de Satanás”.
    Em 2:24, ele menciona os falsos crentes como dedicados às coisas profundas de Satanás.
    Mas aqui, no v. 13, ele diz que Pérgamo era o lugar onde estava o trono de Satanás, isto é, um lugar de onde Satanás reinava.
    Alguns acham que o Senhor diz isto porque na cidade de Pérgamo havia uma colina mais elevada, onde fora construído um templo em honra a Zeus, o “pai dos deuses gregos”, e este templo, com 14 metros de altura, tinha a forma de um trono.
    Outros pensam que isto se deve ao templo do deus Esculápio, que era um “deus de cura”, a quem milhares de pessoas recorriam, vindas de muitas outras cidades, buscando sarar de suas enfermidades. O emblema de Esculápio era uma serpente, e para os cristãos a serpente tornou-se um símbolo de Satanás.
    E outros pensam que era devido ao fato de Pérgamo ser a capital administrativa de província romana, e assim, um centro de adoração ao imperador.
    De qualquer forma, Satanás, digamos assim, controlava o “coração de muita gente” em Pérgamo, e os crentes eram odiados e perseguidos.
    Um deles, Antipas, testemunha fiel do Senhor, havia sido morto por causa de sua fé. Mas os crentes dali, apesar de tudo, não negavam a sua fé, não abandonavam o nome de Jesus.
    Mas Satanás usa mais de uma tática para atacar a igreja de Jesus. De um lado, ele usa os inimigos de fora. De outro, suscita inimigos de dentro da igreja.
    Por isto, apesar de tanta firmeza nos cristãos de Pérgamo, Jesus diz que havia um “pequeno” senão naquela igreja, havia uma área na qual eles não estavam andando com Cristo, razão pela qual ele a repreende. Era a área da doutrina.
    No v. 14, ele recorda Balaão, um falso profeta do Antigo Testamento, que planejou uma forma de levar Israel ao pecado. E no v. 15 ele relaciona com isto a doutrina dos nicolaítas, pois na prática os nicolaítas estavam fazendo a mesma coisa que Balaão.
    Então o Senhor Jesus diz que se caso eles não se arrependessem, viria, mas sua vinda para estas pessoas não seria de bênção, e sim de julgamento.
    E no v. 17, ele termina com uma promessa aos que ouvem o Espírito de Jesus. Embora haja muitas interpretações, o sentido é claro: aquele que não se deixar levar por estas doutrinas perniciosas serão reconhecidos e recompensados por ele.
    No dia que se chama hoje, meus irmãos, precisamos ter em mente as palavras eternas do Senhor Jesus.
    “Eis que venho sem demora”, diz o Senhor. E ele vem, amados.
    Agora, o que você deseja: que Jesus venha a você para repreender, ou para abençoar?
    Se você deseja a vinda de Jesus em reconhecimento e recompensa, então o conteúdo do que ele diz aqui é do seu maior interesse. A questão da doutrina de Cristo é de suma importância para você.
    Por isto, na mensagem de hoje, eu desejo falar sobre o valor da doutrina de Cristo em sua vida. Em seu relacionamento com o Senhor Jesus.
    E para isto, vamos considerar o exemplo negativo da igreja de Pérgamo.
    1. Os nicolaítas
    Comecemos com o v. 14
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
    A história de Balaão aconteceu quando o povo de Israel estava peregrinando no deserto, depois que havia saído da escravidão no Egito.
    E nesta peregrinação eles se aproximaram do território dos moabitas. Balaque, rei dos moabitas ficou preocupado, com medo de que Israel viesse em guerra, para destruir o seu povo, e planejou um meio de derrotá-los.
    Para começar, mandou chamar Balaão, um profeta moabita, a fim de que este lançasse contra Israel uma praga.
    E Balaão atendeu ao chamado de Balaque, mas por mais que tentasse, não conseguia amaldiçoar Israel. Cada vez que abria a boca para amaldiçoar, saía benção.
    Então ele chegou à conclusão de que povo a quem Deus abençoou não tem como amaldiçoar. [4]
    Mas Balaão teve outra ideia. Ele aconselhou Balaque no sentido de que as mulheres moabitas se aproximassem do acampamento israelita e seduzissem os homens a se deitarem com elas e adorassem aos seus deuses. Assim os israelitas seriam derrotados.
    E tal como Balaão aconselhou elas fizeram. Aliás o nome Balaão significa “aquele que conquista o povo” [5], e Balaão encontrou um jeito de conquistar e derrotar os israelitas.[6]
    Assim, por causa de seu pecado, uma epidemia da parte de Deus veio sobre Israel, e vinte e quatro mil israelitas morreram.
    O tempo passou, meus irmãos, mas o diabo continua agindo da mesma maneira.
   v. 15
Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas
    Nos primeiros dias da igreja, houve um homem chamado Nicolau. Aliás, o nome Nicolau é a forma grega do nome Balaão. Tem o mesmo significado.
    Em 2:6, quando se dirigiu à igreja de Éfeso, Jesus já havia falado a respeito dos nicolaítas.
          Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
    Mais tarde, na carta a Tiatira, ele fala sobre Jezabel, uma mulher que se dizia profetiza, e que tinha o mesmo ensino pernicioso.
    2:20
Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
    Parece que o nicolaísmo era uma heresia espalhada naquela região.
    Por isto em Pérgamo, a despeito da fidelidade da igreja como um todo, havia pessoas que sustentavam esta doutrina que resultava em coisas que Jesus odiava.
    E porque Jesus odiava tanto?

    2. A doutrina dos nicolaítas

    Tanto em 2:20, falando de Jezabel, como em 2:14, falado de Balaão, cujo doutrina era a mesma que a dos nicolaítas, Jesus diz que havia dois ensinamentos perniciosos: eles ensinavam os crentes a participarem da adoração aos ídolos e a praticarem a prostituição.
    É que estas cidades da Ásia Menor eram predominante comerciais, e havia várias associações das muitas classes de profissionais.
   Se você quisesse sobreviver profissionalmente, é claro que você deveria fazer parte destas associações.
    Mas para os cristãos havia um problema sério em participar destas associações. É que nas reuniões duas coisas contrárias ao ensino de Jesus eram realizadas.
    A primeira, é que cada associação tinha o seu “deus padroeiro”, o deus sob cuja proteção eles se colocavam. Então nestas reuniões eram feitos sacrifícios aos deuses, e depois todos participavam dos alimentos que tinham sido oferecidos.
    E a segunda coisa que acontecia é que, para os gentios, de modo geral, não havia as mesmas restrições que os crentes têm em relação às práticas sexuais.
    Para o cristão, a relação sexual é uma coisa boa, agradável, bênção de Deus, mas que deve ser desfrutada no contexto do casamento entre um homem e uma mulher.
    Mas para os gentios, especialmente entre os gregos, não era assim; eles eram muito liberais em relação a esta questão. Então, nestas associações, o desregramento sexual era a regra. Assim como nos dias de hoje.
    Aliás, meus irmãos, a palavra traduzida por “prostituição” aqui, não se refere apenas à prostituição no sentido de “vender o corpo”, mas diz respeito a toda forma de relação sexual fora do casamento: é adultério, é sexo antes do casamento, é sexo entre pessoas do mesmo sexo.
    Ora, estas coisas já haviam sido expressamente proibidas aos crentes gentios, pelo Espírito de Cristo.
    Em Atos 15 nós lemos sobre uma decisão tomada pelos apóstolos e presbíteros reunidos em Jerusalém, sobre uma orientação que deveria ser dada aos crentes gentios. Vamos ler parte do que escreveram.
    At 15:28, 29
Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: 29 que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.
    Bem, os nicolaítas diziam que os cristãos podiam comer das coisas sacrificadas e ter relações sexuais ilícitas.
    Não me parece, irmãos, que isto fosse feito com o propósito deliberado de lutar contra Deus, mas era um jeito de, confiando na graça de Deus, os cristãos poderem ter uma vida profissional.
    Se não participassem do mundo, como poderiam viver no mundo, não é mesmo? Aliás, havia muitos cristãos em Pérgamo que não aceitavam o modo de pensar dos nicolaítas, e o resultado era a perseguição da parte do mundo.
    Queridos, eu entendo que este problema grave pelo qual a igreja de Pérgamo passava é uma das táticas de Satanás que continua através de todos os tempos.
    Sempre haverá perseguição externa. E sempre haverá também o perigo de querer se acomodar ao mundo.
    Certo comentarista disse que “o homem que não está preparado para ser diferente não pode sequer dar o primeiro passo no caminho do discipulado cristão”.[7]
    Porque ser cristão significa pertencer a Cristo. Significa pertencer ao Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. Significa pertencer ao Espírito Santo. Significa ser santo, separado para Deus.
   E aquele que não estiver disposto a ser diferente do mundo não tem como pertencer a Deus.
    E de muitas maneiras o cristianismo de hoje está perigosamente parecido com o cristianismo dos nicolaítas.
    Existem muitos ídolos sendo adorados.
    Por exemplo, algum tempo atrás eu falei sobre isto noutro lugar.[8] Um assunto que me incomodou muito.
    É que li os comentários feitos por um “pastor” que foi assistir a um show de heavy metal com alguns membros de sua igreja. Melhor dizendo, ele levou os membros de sua igreja.
    Ele disse que não foi com o fim de evangelizar, ou distribuir folhetos. Foi com o propósito de se divertir. E ao contrário do que muitos dizem, não encontrou um ambiente de promiscuidade e drogas, mas um ambiente familiar, um encontro de gerações.
    Também disse que as supostas músicas satanistas que as bandas cantam nada mais são do que gozações, brincadeiras, e comparou com o fato de que muitos crentes gostam de filmes de terror.
    Se crentes gostam de filmes de terror (e pergunto, meus irmãos, gostam?), porque não gostar de músicas assim?
    Também afirmou que com isto perdeu apenas uns poucos de seus milhares de seguidores na internet.
    “Bem”, pensei comigo mesmo, “então agora que eu fui ‘esclarecido’ por este ‘pastor’, posso dizer aos meus irmãos que participem destas coisas.
    Que as famílias participem, pois afinal, se pais e filhos estão participando juntos, quer dizer que é um ambiente sem pecado. Posso dizer que, quando uma banda de heavy metal estiver cantando:
666 o número da besta...
... Eu irei possuir seu corpo e irei queimá-lo
Eu tenho o fogo, eu tenho a força
Eu tenho o poder de fazer o mal seguir seu curso...
    Eu digo que isto é só uma brincadeira, que os crentes podem investir seu tempo, levar sua família e se divertir com estas coisas.
    Que não precisam ficar o tempo todo neste ‘legalismo de só fazer o que glorifica a Deus’. Ou, que estou dizendo? Que estas coisas não glorificam a Deus? Quanto legalismo”!
    Não é à toa que os cantores, as bandas, e coisas parecidas, são tantas vezes chamados ídolos. Pois ocupam na vida de muitos cristãos o lugar que pertence a Deus.
    E o mesmo posso dizer de jogos de futebol. Tantos que se dizem crentes, mas preferem perder o culto a Deus, do que deixar de assistir a uma partida de futebol.
    Da mesma forma, no meio cristão de hoje existe a mais descarada tolerância com a prostituição, a liberalidade com a qual muitos cristãos estão tratando das questões sexuais.
    Pessoas que se dizem crentes, que se reúnem para ler a Bíblia e orar, mas que são conhecidas por suas vidas totalmente sem princípios em relação à moral sexual. Muitos até dizem que no seu caso é uma exigência profissional. Jovens crentes promíscuos, que pensam que “ficar”, ter relações íntimas com o namorado ou outras pessoas são práticas normais.
    Até mesmo alguns “pastores” estão dizendo que casamento não é o que está no papel, mas aquele que é realizado diante de Deus. Então, se um jovem tem um compromisso sério com sua namorada, a relação antes do “papel assinado” é permissível. E coisas parecidas.
    Mas Jesus não aceitava isto. E não aceita. Por isto ele dia que em breve viria para julgar.

     3. O julgamento dos nicolaítas

    v. 16
Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
     Arrepende-te, senão venho ti, isto é, venho à igreja, com minha espada, a espada da minha boca, contra aqueles que não se arrependerem.
    Já no cap. 1:16, ao descrever a aparência gloriosa do Senhor Jesus em sua visão, João dissera que o rosto do Senhor brilhava como a luz do sol na sua força, e de sua boca saía uma afiada espada de dois gumes.
    Certamente é um símbolo da Palavra de Jesus. Pois em Efésios 6 está escrito que a espada do Espírito é a Palavra de Deus.[9]
    E na carta aos Hebreus, o Espírito Santo também nos fala sobre o poder penetrante da Palavra de Deus, como o de uma espada.
    Hb 4:12, 13
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.  13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.
    Há um aspecto positivo no qual a Palavra penetra como uma espada: ela, nos julga, relevando as nossas motivações, os propósitos do nosso coração, revelando a nós mesmos os nossos erros, a fim de que sejamos corrigidos, transformados, libertados de nossas trevas interiores; a fim de que sejamos santificados, honremos a Cristo e sejamos felizes.
    Mas há um aspecto negativo: se não houver conversão, a palavra se torna em espada de julgamento condenatório.
    Jo 12:48
Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.
    É ensino de Jesus. E ele prossegue dizendo que cada palavra que dizia, vinha da parte de Deus.
    Deus não enviou seu Filho para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Mas quem se recusar a ouvir sua Palavra permanecerá nas trevas, e a espada que sai da boca de Jesus o condenará.
    Os idolatras ficarão mudos. Os que se prostituíram não terão como se desculpar. Os mentirosos não terão como esconder suas mentiras. Os maliciosos, os malvados, os hipócritas. A penetrante espada que sai da boca de Cristo despedaçará a todos os que se opõe à sã doutrina.[10]

    Conclusão e aplicação

     Amado, quero destacar alguns ensinamentos de Jesus, aqui neste texto, você deve guardar em seu coração.

    1. Tenha em seu coração a importância da doutrina de Jesus

    Não poucas as vezes, tenho ouvido pessoas dizerem que “doutrinas não são importantes”, que “o que importa é Jesus”. Tenho ouvido pessoas dizerem que “não importa o que você crê, mas como você vive”.
    Estas frases, meus irmãos, “soltas assim”, são terrivelmente perigosas.
    Pois aquilo em que nós cremos determina a maneira como vivemos. Veja o caso dos nicolaítas. Em 2:6 Jesus diz que odeia as obras deles. Porque as obras eram o fruto de sua doutrina.

    2. Conheça a doutrina de Cristo

    Se você quiser fazer a vontade de Deus, você precisa conhecer a doutrina de Cristo.
    Jo 7:17
Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.
    E para isto você precisa investir seu tempo. Tempo precioso com as Escrituras, pois são elas que testificam de Cristo. Tempo precioso em meditação, em oração, conferindo o que a Bíblia ensina.

    3. Afaste-se de falsas doutrinas

     2ª Pe 2:1-2
Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.  2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade.
    Irmãos, isto não é uma regra absoluta, pois existem muitas igrejas fiéis que são grandes. Mas quando um pregador for popular demais, quando o mundo inteiro gosta dele, quando as pessoas o amam e continuam a viver felizes em seus pecados, desconfie, pois este é um dos sinais de que ele está ensinando de acordo com a vontade do mundo, e não de acordo com a vontade de Deus.
     Há líderes aqui no Brasil, que dizem, por exemplo, que homossexualismo é uma questão privativa, e que a igreja não tem nada que se meter nas decisões pessoais de cada um. Também diz que é melhor o aborto do que ter filhos e depois não ter recursos para cuidar.
Mas onde vemos isto na Bíblia?

    4. Arrependa-se de seus erros e pecados.

    Talvez você venha aqui todo domingo, ouça a pregação e ensino da Palavra de Deus, mas na prática seja um nicolaíta. Uma pessoa que se diz cristã, mas ainda adora o mundo; ainda participa das coisas sacrificadas aos ídolos. Ou seja um libertino moral.
    A Palavra de Jesus está vindo a cada domingo a você, como ensino para a vida, como uma aliança de vida e paz. Mas se você não ouvir, então esta mesma Palavra se tornará em juízo e condenação. Ouça, creia em Jesus, converta-se a ele.


[1] Jo 17:4; Lc 19:10
[2] 1ª Jo 4:14
[3] Jo 7:17
[4] Nm 22 a 25
[5] Barclay, W.; Comentário do Novo Testamento; edição eletrônica. pág. 78
[6] Nm 31:16
[7] Barclay, pág. 108
[8] “Guarda o teu coração”, publicado aqui
[9] Ef 6:17
[10] 1ª Tm 1:9, 10

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